Beet anuncia chegada de Renan Miret como head de Comunicação
Em entrevista ao Metrópoles, Renan Miret apresenta expectativas ao novo cargo, estratégias e próximos passos da agência
atualizado
Compartilhar notícia
A Beet anuncia a chegada de Renan Miret como novo head de Comunicação. Com mais de 14 anos de experiência na área, especialmente nos setores de tecnologia, mobile e inovação, Miret chega à Beet para fortalecer o time no suporte a startups e scale-ups que estão inovando os mercados.
O executivo traz no portfólio uma sólida trajetória em gestão de comunicação e posicionamento de grandes marcas globais e brasileiras como Meta, Samsung, Microsoft e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Para entender mais sobre as mudanças que o executivo pretende colocar em prática na Beet, o Metrópoles bateu um papo com Miret. Confira:
Quais são suas principais prioridades ao assumir a posição de head de Comunicação na Beet?
Com a minha chegada à Beet, espero fortalecer o time no suporte a startups e scale-ups que estão inovando em seus mercados e colaborar para criar trabalhos que realmente impactem os nossos clientes.
A Beet tem um trabalho estruturado no formato de gerenciamento de projetos, e vou ajudar a agência a reforçar seu posicionamento como uma comms strategy house, especializada na construção de narrativas para empresas inovadoras e que enxergam a comunicação como estratégica, colocando-a no centro dos negócios.
Como você pretende integrar sua experiência anterior em grandes marcas ao trabalho com startups e scale-ups?
Eu e a CEO da Beet, Catarina Cicarelli, compartilhamos da visão de que a comunicação deve ter um papel central nas empresas, não importa se são startups, scale-ups ou grandes empresas. Hoje isso não ocorre em todo o mercado como deveria, mas espero que juntos, eu e o time da Beet, possamos fortalecer esse movimento.
Nos últimos anos, trabalhei para marcas globalmente reconhecidas, mas que ainda entendem a importância da comunicação e relações públicas na tomada de decisões estratégicas, incluindo o impacto que elas têm no valor de mercado da empresa.
Acredito trazer uma visão estratégica mais ampla para ajudar as empresas que estão no momento de escalar seus negócios e crescer ainda mais.
Quais desafios você antecipa frente ao novo cargo e como planeja superá-los?
Hoje, a comunicação não está no centro dos negócios. Agências estão trabalhando de maneira não estratégica, se limitando a “atender pedidos” ou atuando como consultorias, planejando estratégias incríveis que não são colocadas em prática de forma eficiente.
Isso resulta em uma comunicação que não gera impacto, alimentando a visão equivocada de que comunicação não é essencial para o sucesso do negócio.
O principal desafio será enfrentar esse cenário junto com profissionais excelentes que a Beet está juntando – mostrar ao mercado que é possível colocar a comunicação no centro dos negócios para criar histórias de impacto.
Vejo que startups e scale-ups estão mais perto dessa realidade, elas enxergam mais a comunicação como core business, mas queremos mostrar que não importa o tamanho da empresa, todas deveriam se atentar a isso se querem ter uma alta reputação em seus mercados.
Isso leva tempo, muitas conversas com clientes e com outras agências.
Que inovações e estratégias você planeja trazer para a Beet?
Para atingir os objetivos de cada cliente, entender as dores do mercado de cada um deles e como eles planejam ser a solução, precisamos de um olhar estratégico e uma operação certeira. Isso exige conhecimento de um mercado de comunicação cada vez mais dinâmico e demanda um time experiente.
A Beet estruturou seu trabalho com base em uma metodologia própria e no formato de projetos, com o objetivo de trazer uma visão de curto prazo para a construção de reputação e liderança, que demandam investimentos de longo prazo.
Para isso, a agência também desenvolveu um modelo de experts-as-a-service, um hub de especialistas para apoiar ações pontuais de seus clientes.
Essa é uma inovação a qual pretendo agregar com a expertise e contatos que construí ao longo da minha carreira, trabalhando nas áreas de tecnologia, políticas públicas, posicionamento de marca e gerenciamento de crise.
Como você planeja fomentar a colaboração entre a equipe da Beet e os clientes para garantir resultados eficazes?
Relacionamento demanda uma troca. Acredito cada vez mais que a troca de expertise e valores entre todas as pessoas dos times faz com que a relação entre agência e cliente seja consolidada e reforçada.
Isso, com certeza, garante resultados mais eficazes e certeiros. Essa troca de alto nível é o que pretendo aplicar no dia a dia na Beet.
Quais são os principais valores que você espera promover dentro da equipe de comunicação da Beet?
Respeito, autonomia, leveza e responsabilidade são valores nos quais realmente acredito e espero promover internamente, e que também enxergo como parte dos valores da Beet. São fatores relevantes que faltam no mercado e que fizeram eu me identificar e querer fazer parte desse time.
Embora mantenha uma mentalidade ágil de startup, a Beet opera com uma estrutura boutique, focando em formar equipes sob medida para atender os clientes certos e crescer de maneira responsável para garantir uma entrega de qualidade, que realmente gere impacto positivo.
É perfeitamente possível fazer isso sem prejudicar a nossa saúde e fico feliz de fazer parte de uma agência que entenda isso.