Automação de Processos: a chave para o início da retomada nas empresas
Diretor de Vendas da Digisystem, Gustavo Netto explica como e por que o RPA será um dos principais aliados das marcas nos próximos anos
atualizado
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O cenário para os próximos anos ainda é bastante incerto. Há quase dois anos, a pandemia trouxe uma grande ruptura no planejamento das empresas, obrigando-as a seguir por um caminho inesperado. Independentemente do segmento ou porte da companhia, podemos dizer que a maioria sofreu algum tipo de impacto.
Nesse sentido, muitas empresas já estão investindo em tecnologias para se reconstituírem e se firmarem como polos competitivos no mercado. Segundo uma recente pesquisa da IDC, o investimento em transformação digital aumentará a uma taxa anual de 15,5% até 2023, e, até o ano que vem, 70% das instituições já terão acelerado o uso de tecnologias digitais.
Uma das principais ferramentas tecnológicas que surge como uma tendência para auxiliar neste momento e, consequentemente, na geração de maior satisfação ao cliente é a Automação de Processos Robóticos (RPA, sigla em inglês). De acordo com uma previsão realizada pelo Gartner, é esperado que as organizações que automatizarem seus processos e tarefas repetitivas até 2024 reduzam em 30% os seus custos operacionais.
Portanto, como uma tecnologia que promete diminuir os gastos das empresas, a RPA é o investimento certo para a retomada e aposta na evolução digital das companhias.
Quais as vantagens em investir em Automação de Processos? Além da redução de custos, a tecnologia RPA foi desenvolvida com o objetivo de aumentar a produtividade das empresas, uma vez que consiste em executar de maneira automática as atividades realizadas em sistemas de software utilizados pela companhia, liberando, dessa maneira, os profissionais que praticam tarefas repetitivas a atuarem em iniciativas de maior valor agregado para o negócio.
A automação de processos garante ainda que as organizações obtenham maior escalabilidade em atividades manuais, ampliando efetivamente sua eficiência operacional.
Para que as empresas se recuperem economicamente, um dos maiores contribuintes é a satisfação dos seus clientes. E, nisso, a automação de processos pode ser uma grande aliada, visto que sua utilização aumenta de forma significativa a capacidade das instituições para atender em grande escala, reduzindo a variabilidade, a taxa de erro e aprimorando a experiência do funcionário e seu engajamento.
Tudo isso apoia a otimização da satisfação do cliente, uma vez que reduz o tempo de resposta às suas solicitações. Dessa forma, a tecnologia permite ofertar um atendimento eficiente que garanta a continuidade dos negócios e fidelização dos clientes.
Cuidados com a implementação
Antes de automatizar um processo, é necessário entender, conhecer e se informar se o mesmo está desenhado em sua melhor lógica. O grande desafio das empresas está em adequar os processos de maneira correta para que a automação ocorra com maior assertividade.
Após a identificação dos possíveis processos a serem automatizados, são priorizados aqueles que trazem mais valor à empresa, podendo ser ROI (Retorno sobre o investimento), minimização de erros ou, até mesmo, adequação a padrões de auditoria.
Na sequência, realiza-se o planejamento da criação das automações, passando pelas etapas de desenvolvimento, testes, homologação e produção. Assim, o acompanhamento pode ser realizado por meio de dashboards de processamentos, aplicando, consequentemente, melhorias na automação.
É imprescindível que todo projeto de automação de processos seja executado por um time experiente de profissionais certificados e altamente capacitados para consultoria, implementação, desenvolvimento e gestão das automações. Mais do que uma simples adoção de tecnologia, a utilização de RPA tornou-se parte importante da estratégia de negócios, que envolve governança, processos e apoia a jornada de retomada das empresas, sendo essencial para sua estabilidade e crescimento nos próximos anos.
Gustavo Netto é diretor de Vendas da Digisystem. Com mais de 20 anos de experiência, Netto é graduado em Engenharia de Sistemas e Ciência da Computação pela UERJ, possui MBA em Vendas e Gestão pela Ibmec e especialização em Banking pela FGV.