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Oito em cada 10 pessoas confiam em recomendações de influencers

Estudo da Rakuten Advertising revela tendências e hábitos dos consumidores do Brasil, Austrália, França, Alemanha, Reino Unido e EUA

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8 em cada 10 pessoas confiam em recomendações de influencers – Metrópoles
1 de 1 8 em cada 10 pessoas confiam em recomendações de influencers – Metrópoles - Foto: Tatiana Meteleva/Getty Images

Os influencers estão se tornando cada vez mais parte das estratégias das marcas para conversar com os consumidores. É o que mostra o estudo “O efeito dos influenciadores: Uma perspectiva global sobre o engajamento dos consumidores“, da Rakuten Advertising, rede global de marketing de performance.

A pesquisa analisou preferências e hábitos de consumidores da Austrália, Brasil, França, Alemanha, Reino Unido e EUA para identificar as tendências que estão impulsionando esse crescimento.

Hoje, cerca de oito em cada 10 consumidores confiam nas recomendações dos influenciadores e 61% dos entrevistados afirmam ter feito uma compra com base na recomendação de um influenciador nos últimos seis meses. Além disso, 64% disseram que descobrem novos produtos por meio de criadores diariamente ou semanalmente.

Os dados foram coletados no quarto trimestre de 2024 e a faixa etária dos respondentes foi de 18 a 70 anos, com 500 pessoas participando em cada país.

“As marcas estão investindo cada vez mais na estratégia dos influenciadores muito pelo comportamento dos próprios consumidores que estão os vendo como figuras mais próximas, em vez de apenas como profissionais de marketing. Essa autenticidade fomenta a confiança e resulta no aumento das vendas.”

Salomão Araújo, VP Comercial da Rakuten Advertising

Com relação aos cliques, 74% dos respondentes consideram conveniente comprar diretamente por um link de influenciador. Entretanto, 32% têm preocupação sobre o tracking e a coleta de dados, mesmo em um cenário de leis de proteção de dados. “Os links são parte fundamental da estratégia, principalmente pela possibilidade de rastreamento”, explica Araújo.

“Essa combinação oferece uma visão completa do impacto dos criadores, incluindo métricas pós-clique e de vendas. Além disso, o rastreamento de desempenho ajuda a justificar o valor dos programas, permitindo um aumento de investimento em todos os canais de marketing”, reforça o VP Comercial.

Ainda dentro das preferências dos consumidores, 84% dos respondentes disseram que eles param de seguir um influenciador quando eles percebem que ele não está sendo autêntico.

Nesse cenário, uma porcentagem crescente dos consumidores estão migrando para os microinfluenciadores.

“Os microinfluenciadores frequentemente atraem públicos que estão ativamente procurando produtos, e consistentemente demonstram taxas de engajamento mais altas”, afirma.

Brasil

O estudo mostra que cerca de 83% dos brasileiros já fizeram compras acima de R$ 100 com base nas recomendações de influenciadores e os vídeos curtos são a preferência de 55% dos respondentes.

“O conteúdo em vídeo é essencial no mercado em rápido crescimento do Brasil. Dentro disso, o TikTok deve ser um ponto de atenção para as marcas, já que ainda não é a rede preferida da população do país, que opta por Instagram e YouTube, mas segue em ascensão”, acrescenta Araújo.

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