Verônica Costa sobre condenação por torturar ex-marido: “Injustiça”
Os desembargadores decidiram que a pena deve ser cumprida em regime inicialmente fechado
atualizado
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Após ter sua condenação aumentada para 10 anos e 8 meses por torturar seu ex-marido Márcio Costa, a vereadora do Rio de Janeiro, Verônica Costa, também conhecida como Mãe Loira do funk, usou suas redes sociais para se pronunciar sobre a decisão da Justiça na noite desta quarta-feira (12/4).
“Para vocês, queridos amigos e amigas, familiares e eleitores que acompanham o meu mandato e conhecem a minha história e o meu caráter, venho, neste momento desolador da minha vida, compartilhar apenas a verdade dos fatos”, iniciou a vereadora.
“Fui vítima de violência doméstica pelo meu ex-marido Márcio, que me ameaçou de morte com arma na cabeça, fato que registrei na delegacia de polícia (DEAM). Não satisfeito com isso ele criou uma falsa acusação de tortura contra mim, o que gerou um processo criminal absurdo e cheio de nulidades, tanto que o mesmo já foi anulado pela própria Justiça uma vez, mas agora gerou essa condenação injusta contra mim. Vocês já viram um caso em que a vítima se recusa a fazer exame de DNA logo após o delito??? Pois foi exatamente o que o Márcio fez! Essa injustiça não vai prevalecer! Tenho certeza de que provarei a minha inocência no curso desse processo, não importa a quantas instâncias eu tenha que recorrer!”, contou Verônica.
Ainda na publicação, a mãe loira do funk revelou que durante o relacionamento com Márcio sua família e amigos pediram que ela se separasse do ex-marido e deu detalhes dos momentos que viveu quando era casada.
“Minha família sempre me avisou, meus amigos clamavam para que eu o largasse. Mesmo assim, eu adoeci, foram anos na cama, sem ver a luz do dia e sempre aprendendo a perdoar mais um erro. Eu vivi violência com a minha mãe e meu padrasto e o resultado disso foi eu ter normalizado que um homem pode fazer tudo, bater, xingar, adoecer. Obrigado a todos vocês pelo Carinho e pela confiança! Seguimos juntos em busca de JUSTIÇA!!!!”, finalizou
A condenação
A decisão da Justiça do Rio de Janeiro foi tomada na terça-feira (11/4), durante um julgamento da 2ª Câmara Criminal, em apelação do Ministério Público contra sentença em primeira instância na qual a funkeira tinha sido condenada a cinco anos e 10 meses de prisão, segundo o Jornal Extra.
Os desembargadores decidiram que a pena deve ser cumprida em regime inicialmente fechado, além de manterem a determinação de que Verônica perca o cargo de vereadora pelo Rio.
Réus no mesmo processo, os quatro parentes de Verônica, antes condenados a cinco anos de prisão, também tiveram suas penas aumentadas. A pena de Bruno Chaves Ribeiro foi fixada em 10 anos e oito meses de prisão. Tatiane Chaves Ribeiro, Bruno Marcelo Bahia Marques e Sebastião de Oliveira Evangelista, em 10 anos.
O caso
Em 2011, quando ainda era casado com Verônica, Márcio denunciou o caso à Polícia Civil. Ele mora em Miami, nos Estados Unidos, há cerca de 10 anos.
“Mesmo depois desse ocorrido, de ser torturado, de ter ficado em coma no hospital na UTI, ela ainda estava procurando matadores para me executar. Soube por outras pessoas que conhecíamos em comum. Eu fiquei numa situação muito difícil no Rio de Janeiro, andando com medo nas ruas, trocando de endereço toda hora. Minha vida virou uma loucura. Eu fui obrigado a sair do país”, relatou Márcio.
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