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Um mês depois, Huck e Mion vivem situações bem diferentes na Globo

Mudança no Caldeirão agradou público e anunciantes, mas o Domingão ainda precisa de muitos ajustes

atualizado

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Luciano Huck e Marcos Mion
1 de 1 Luciano Huck e Marcos Mion - Foto: Montagem

Em tempos em que a repercussão dos programas parece tão importante quanto os índices de audiência obtidos por eles, a percepção do público sobre o que é exibido é fundamental para as emissoras. Por isso, não é exagero dizer que, passado o primeiro mês da estreia da nova grade do fim de semana, a TV Globo tem motivos para comemorar e, também, para se preocupar. 

No sábado, Marcos Mion conseguiu fazer um retrofit perfeito no Caldeirão e as cinco edições exibidas sob o comando do apresentador já foram suficientes para que o público abraçasse a nova proposta do programa. De acordo com dados da Kantar Ibope Media, a atração registrou aumento de um ponto na média de audiência em comparação ao que habitualmente registrava na gestão de Luciano Huck.

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Ele assumiu a missão de substituir Fausto Silva
Luciano Huck bateu o recorde negativo do Domingão
Luciano Huck
Ele revelou, algumas vezes, que esse era o maior sonho de sua vida
Tem ou Não Tem: febre no Twitter
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Luciano Huck na estreia do Domingão com Huck

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Ele assumiu a missão de substituir Fausto Silva

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Luciano Huck bateu o recorde negativo do Domingão

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Luciano Huck

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Ele revelou, algumas vezes, que esse era o maior sonho de sua vida

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Marcos Mion

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Tiago Leifert, Marcos Mion e Ana Furtado na estreia do Caldeirão

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Para se ter uma ideia do apelo de Mion junto ao público, no último sábado de setembro (25/09), o Caldeirola do Mionzera anotou o triplo da audiência obtido pela programação da vice-líder de audiência no horário, a Record TV. Um passeio!

A rigor, o Caldeirão não trouxe grandes novidades. O Tem ou Não Tem, que virou uma febre nas redes sociais, já existia com Luciano Huck. O Sobe Som, uma mistura de Ding Dong e Qual é a Música, também não representa uma grande inovação; assim como o Isso a Globo Mostra, formato que acompanha Mion desde os tempos da MTV. Mas aí é que está: a novidade é Mion. O jeitão feliz e empolgado do apresentador contagia quem está em casa. 

O sábado foi preenchido com uma aura de alegria e diversão na TV aberta. Sem apelação, assistencialismo ou concessões, o Caldeirão nada de braçada com uma aposta na irreverência e no bom humor. E, se ainda havia alguma dúvida antes, a aposta da Globo para o horário consagrado por Chacrinha colocou o nome de Marcos Mion na lista dos grandes comunicadores da televisão aberta.

Luciano Huck também integra a lista, é verdade. Mas, no Domingão, a situação é bem diferente. Nas redes sociais, a maior parte das menções ao programa traz críticas. Em resumo, os internautas se queixam do tom da atração e, também, da falta de novidades na transferência de Huck para as noites de domingo. E não estão errados.

O Domingão ainda parece uma colcha de retalhos. Quadros como o Quem Quer Ser Um Milionário e o Show dos Famosos não empolgam. No caso do segmento com performances de celebridades em homenagem a outros artistas, a situação é um pouco mais grave: o público se queixa pela queda na qualidade das caracterizações e pelo fim do suspense no anúncio de cada número. Novamente, cabe dizer que não erra a audiência.

Anunciadas pelo apresentador como a cereja do bolo do novo Domingão, até aqui as tais histórias inspiradoras não decolaram. Além de deixar o programa um tanto mais arrastado, não contribuem para o divertimento de quem está no sofá. Pelo contrário: parece faltar alegria na nova noite de domingo da Globo. E o próprio Luciano Huck, observem, ri pouquíssimas vezes no comando da atração. Será a pressão do horário nobre?

Os índices de audiência preocupam. No último domingo (26/09), o programa registrou a menor média desde a estreia. Nem mesmo a junção do fenômeno Juliette com o quadro Visitando o Passado foi capaz de trazer mais gente para a frente da TV. Segundo a Kantar Ibope Media, a atração comandada por Luciano Huck anotou 16 pontos. Sinal amarelo.

Aprontados às pressas pela TV Globo, diante das mudanças provocadas pela saída de Fausto Silva da emissora, as semelhanças entre o Caldeirão e o Domingão parecem terminar por aí. No sábado, o doce dilema é decidir se Mion deve ou não ter prolongada a temporada no comando do horário – a pedido do público. No domingo, a emissora e a equipe da atração comandada por Huck têm cada vez menos tempo para ajustar a rota durante o voo. O programa segue um sucesso comercial, mas não deve demorar para que os anunciantes passem a fazer coro às reclamações do público. O Domingão precisa renascer.

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