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Marcelo Soares, diretor-geral Som Livre, do grupo Globo, convocou uma reunião via Zoom, agora há pouco, para 70 empresários dos artistas que, pelo menos até agora, compõe o casting (em sua maioria de grandes nomes do sertanejo). Durante o encontro Soares anunciou a venda da gravadora para a Sony Music Internacional e garantiu que não haverá demissões. No entanto, Sony e Som livre continuam independentes e concorrentes.
Desde que a coluna antecipou a venda, em novembro do ano passado, os executivos do grupo passaram os últimos meses com uma enorme incerteza. Vale lembrar que após nossa publicação, a gravadora veio por meio de nota fazer um pronunciamento oficial.
Em novembro a marca entrou em processo de valuation — em português, arbitragem de valor. E, hoje, foi anunciada sua venda para a Sony que ainda deve ser aprovada pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Vale lembrar que a Som Livre é casa de grandes nomes da música como Marília Mendonça, Jorge & Mateus, Wesley Safadão, Lexa, e estrelas em ascensão como Israel e Rodolffo, Dudu MC, Filipe Ret e Grupo Menos é Mais.
No ano passado dos 10 artistas no topo do Spotify 6 foram trabalhados pela Som Livre. Segundo Marcelo, a gravadora ainda era um negócio rentável para o Grupo Globo mas, agora, o conglomerado está focado em produtos D2C – direct to consumer.
Com a venda, A Som Livre, ainda terá Soares como seu CEO, e responderá ao presidente da Sony da América Latina. Ainda que nesse novo contexto a gravadora ainda irá a contratar, desenvolver e promover seu próprio elenco de talentos.