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Sogro de personal vai à polícia registrar queixa contra sem-teto

Queixa contra o morador de rua foi prestada na tarde desta sexta-feira (25/3)

atualizado

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O sem-teto Givaldo Alves e o personal trainer Eduardo Alves e
1 de 1 O sem-teto Givaldo Alves e o personal trainer Eduardo Alves e - Foto: null

Após dar detalhes do ato sexual em entrevistas ao Metrópoles e outros veículos jornalísticos, o sem-teto Givaldo Alves deve ter problemas na Justiça. O pai da mulher registrou ocorrência policial nesta sexta-feira (25/3), contra o morador de rua pelo crime de difamação.

A ocorrência foi registrada na 16ª DP, em Brasília, e, de acordo com a advogada Auricélia Vieira, que está à frente do caso, a Polícia Civil ainda estuda quais providências serão tomadas.

O morador de rua Givaldo Alves falou pela primeira vez sobre o caso em entrevista ao Metrópoles, na última quinta-feira (24/3). Na conversa, ele detalhou todo o ato sexual e em mais de uma ocasião enfatizou sobre os “prazeres” provocados pela relação. Na maior parte do relato, o veículo censurou as falas.

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O sem-teto é, na verdade, Givaldo Alves, de 48 anos. Segundo o homem, que é baiano, as ruas têm sido moradia desde que venceu o contrato na empresa onde trabalhava, no estado natal. Sem emprego, Givaldo disse ter iniciado uma peregrinação por alguns estados
Segundo Alves, ele é o filho mais novo de 10 irmãos e trabalhou com plantação, caça e pesca na infância. Aos 14 anos, se mudou para São Paulo onde viveu por 15 anos. Ele revelou já ter sido casado com uma moça que descreveu ter “alma iluminada”
Com a mulher, Givaldo alega ter uma filha de 28 anos. No entanto, segundo o homem, o casamento não deu certo devido a desavenças. Por isso, após o rompimento amoroso, decidiu sair de casa e morar no litoral paulista
Sem oportunidade de emprego, Givaldo contou que mudou para Tocantins com o objetivo de encontrar a mãe e rever familiares. Após um tempo em família, Givaldo saiu de casa sem rumo, sozinho e a pé. Passou de abrigo em abrigo até chegar a Luís Eduardo Magalhães (BA), onde arrumou um emprego
Após uns anos de trabalho, o baiano acabou não tendo o contrato renovado e ficou em situação de rua. Decidido a partir para Goiânia para tentar vida nova e encontrar com uma das irmãs, Alves pediu ajuda até chegar em Formosa, no Goiás. No município goiano ficou apenas dois dias, pois acreditou que em Brasília teria mais ajuda
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O Metrópoles entrevistou o morador de rua que foi agredido pelo personal trainer Eduardo Alves após ser flagrado tendo relações sexuais com a mulher dele. Durante a entrevista, o homem contou um pouco da história dele e o que teria acontecido na noite da confusão

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O sem-teto é, na verdade, Givaldo Alves, de 48 anos. Segundo o homem, que é baiano, as ruas têm sido moradia desde que venceu o contrato na empresa onde trabalhava, no estado natal. Sem emprego, Givaldo disse ter iniciado uma peregrinação por alguns estados

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Segundo Alves, ele é o filho mais novo de 10 irmãos e trabalhou com plantação, caça e pesca na infância. Aos 14 anos, se mudou para São Paulo onde viveu por 15 anos. Ele revelou já ter sido casado com uma moça que descreveu ter “alma iluminada”

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Com a mulher, Givaldo alega ter uma filha de 28 anos. No entanto, segundo o homem, o casamento não deu certo devido a desavenças. Por isso, após o rompimento amoroso, decidiu sair de casa e morar no litoral paulista

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Sem oportunidade de emprego, Givaldo contou que mudou para Tocantins com o objetivo de encontrar a mãe e rever familiares. Após um tempo em família, Givaldo saiu de casa sem rumo, sozinho e a pé. Passou de abrigo em abrigo até chegar a Luís Eduardo Magalhães (BA), onde arrumou um emprego

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Após uns anos de trabalho, o baiano acabou não tendo o contrato renovado e ficou em situação de rua. Decidido a partir para Goiânia para tentar vida nova e encontrar com uma das irmãs, Alves pediu ajuda até chegar em Formosa, no Goiás. No município goiano ficou apenas dois dias, pois acreditou que em Brasília teria mais ajuda

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Durante a entrevista, o homem revelou que Brasília é o “melhor lugar para estar em situação de rua”, pois, segundo ele, “tem muita ajuda humanitária, muita ajuda social, abrigos e pessoas que recebem muito bem”. “Só tenho a agradecer”, relatou

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Ao Metrópoles, Givaldo diz gostar de literatura e contou já ter exercido inúmeras atividades laborais, como operário na área de construção civil e como motorista responsável pelo transporte de produtos perigosos

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Em função da briga com o personal, Givaldo sofreu um edema no olho e teve a costela quebrada. Sem acreditar na notoriedade que ganhou nas redes sociais, o sem-teto comenta a situação: “Não me arrependo”

Reprodução/ Redes sociais

Givaldo também concedeu entrevista à TV Bandeirantes, que, por falha interna, teve as imagens vazadas na internet na manhã  desta sexta-feira (25/3). Segundo a emissora, o corte vazou de seu sistema interno, de forma ilegal e mal intencionada, e para isso foi aberta uma investigação interna para averiguar o caso. No trecho vazado, o morador de rua fala ao jornalista sobre obscenidades que teria dito à mulher.

O personal trainer Eduardo Alves, marido da mulher que fez sexo com o sem-teto e que agrediu o morador de rua, afirmou, em entrevista exclusiva à coluna LeoDias, que mesmo após a situação seu casamento continuava, pois a mulher não o teria traído de forma intencional uma vez que estava em um “surto”.

O morador de rua, por sua vez,  afirmou ao Metrópoles que a mulher o procurou: ““Eu andava pela rua e ouvi um grito: ‘Moço, moço’. Olhei para trás e só tinha eu. E ela confirmou comigo dizendo: ‘Quer namorar comigo?’.”

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