Servidores da Polícia Civil de MG são suspeitos de vazar fotos de Marília Mendonça
A operação cumpriu pelo menos dois mandados de busca e apreensão determinados pela juíza de direito da vara de inquéritos da comarca de BH
atualizado
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A Polícia Civil de Minas Gerais deflagrou, na tarde de segunda-feira (22/5), operação de busca e apreensão contra servidores públicos suspeitos de terem participado do vazamento das fotos da autópsia do corpo de Marília Mendonça.
Na ação, um inspetor, de 48 anos, da Delegacia das Mulheres de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e uma funcionária do setor de toxicologia do Instituto Médico Legal teriam colaborado com a divulgação das imagens do corpo da cantora. O inspetor, inclusive, é suspeito de ter vazado o resultado do exame de necropsia. Ele também possui antecedentes criminais, sendo investigado por envolvimento com tráfico de drogas e pela prática de crime de receptação.
A operação cumpriu pelo menos dois mandados de busca e apreensão determinados pela juíza de direito da vara de inquéritos da comarca de Belo Horizonte. Os agentes da polícia localizaram drogas no carro do inspetor. Ele foi preso e encaminhado para a delegacia.
Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que a diligência segue em andamento. A apuração é feita pela Corregedoria-Geral.
“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que o procedimento investigativo segue em tramitação a cargo da Corregedoria-Geral de Polícia Civil, que vem realizando todas as diligências cabíveis para identificar o usuário que deu causa ao vazamento do laudo pericial”, diz a nota.