Sentiram? Marcas voltam atrás e surfam no sucesso da Farofa da GKay
Empresas foram resistentes às parcerias, mas em seguida se aproveitaram do sucesso do megaevento para aplicar estratégias de marketing
atualizado
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Quer vocês queiram, quer não, Gkay furou a bolha da internet com sua Farofa, mas, bem antes deste furacão invadir as rodas de conversa on e off-line, o assunto já estava na mesa das agências publicitárias do país. O que já é sabido é que muitas marcas recusaram o convite da anfitriã para patrocinar o evento. Mas depois, pasmem (ou não), quiseram surfar no burburinho levantado pela humorista. Pode isso, Arnaldo?
É de bom tom? Não é. Mas acontece com muito mais frequência dentro do mercado publicitário do que nós podemos imaginar. GKay apresentou o projeto da comemoração do seu aniversário para uma série de marcas que recusaram o convite. Ora pela falta de verba para embarcar e garantir pulseira VIP nas telas dos maiores influenciadores do país, ora por receio do que o combo álcool, jovens e câmeras pudesse implodir reputações. Mas não estamos aqui para falar dos porquês e, sim, daqueles que negaram e depois quiseram surfar o, como dizem os nativos digitais, hype que se tornou o megaevento.
Foi o caso de uma marca de lubrificantes íntimos que usou memes como estratégia para viralizar um post na web. Até aí tudo bem, afinal, trata-se de uma marca jovem que conversa com esse público. Natural que se aproprie de pautas em alta para dialogar com seu nicho. Isto se a mesma empresa não tivesse negado o convite vindo de GKay.
E não parou por aí! Uma gigantesca plataforma de conteúdo em vídeo também deixou GKay de escanteio e teve, de forma orgânica, mais de 600 mil vezes a #FarofaGkay mencionada no aplicativo.
O questionamento e a reflexão que fica a partir deste episódio é: há limites dentro do mercado publicitário? Ainda que como produto digital as ideias de GKay e sua equipe estejam aí para serem apropriadas pelas marcas? O discurso de empoderamento de mulheres vendido em campanhas de publicidade é levado em consideração na hora de se comprar a ideia de uma mulher numa mesa de negociação? A voz e imagem dos influenciadores é propriedade pública? Para pensar…
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