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“O papel do artista é refletir sobre o que está acontecendo na sociedade, contestar. Não é só para entreter”. A frase é da atriz e cantora Samantha Schmütz, em entrevista a Mônica Bergamo, na edição deste domingo (03/10) da Folha de S. Paulo. Crítica ferrenha do governo de Jair Bolsonaro, Samantha revela detalhes da briga com Juliana Paes, que se tornou pública no último mês de junho.
Na época, Juliana postou um vídeo e em que dizia ter sido agredida por uma colega com “palavras caluniosas” por não se posicionar. O vídeo teve mais de 11 milhões de visualizações e, embora não tenha citada, Samantha foi identificada pelos internautas como a destinatária da mensagem. À Folha, Samantha diz que o episódio aconteceu depois que resolveu enviar uma mensagem para a colega, depois que Juliana elogiou um vídeo em que o assunto era o direito à isenção.
“Queria alertá-la, por ter respeito e carinho por ela. Eu falei: ‘Talvez, se você tivesse perdido alguém por Covid, como eu perdi o Paulo, você pudesse estar revoltada’. No fim, ela me expôs. Não queria ter uma conversa particular exposta. Mas ela acabou se expondo mais do que eu, porque falou besteira, delirou”, diz a intérprete de Jéssica, no Vai que Cola.
Na entrevista, Samantha Schmütz diz que Juliana Paes teve a intenção de provocar ódio: “Aquele texto que ela gravou (no vídeo) foi a resposta que me deu no WhatsApp. Pegou, copiou, botou no teleprompter e leu para as pessoas. Não entendi nada. Ela fala em polarização, mas tentou polarizar as pessoas contra mim. Reclama do discurso de ódio, mas está querendo provocar o ódio contra mim”, acusa.
Samantha também conta que nunca mais falou com Juliana Paes. As duas interpretaram irmãs na novela Totalmente Demais, de 2015.