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Repórter que apresentou JN desabafa sobre assédio: “Vivi meses de inferno”

Procurado pela coluna, o jornalista Edison Castro classificou as denúncias como “criminosa campanha difamatória”

atualizado

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Leo Dias Ellen Ferreira
1 de 1 Leo Dias Ellen Ferreira - Foto: Reprodução

Após a grande repercussão originada de seu desligamento da Rede Amazônica, afiliada da Rede Globo em Roraima, depois de ter denunciado assédio, a jornalista Ellen Ferreira decidiu contar tudo a Leo Dias. Em uma conversa sincera, ela não temeu reforçar as acusações que fez contra o ex- diretor de jornalismo da emissora Edison Castro.

Além de falar sobre como se sentiu no período em que eles trabalhavam juntos, Ellen demonstrou tristeza por ver seus sonhos de apresentar o Jornal Nacional novamente serem destruídos — ela representou o estado de Roraima no rodízio que aconteceu ano passado, em comemoração aos 50 anos do telejornal.

A repórter contou até mesmo dramas do passado, como quando teve de lidar com o fato de um ex-companheiro vazar um vídeo íntimo seu, algo que ela precisa encarar desde 2014. Confira a entrevista completa no vídeo. A coluna procurou o jornalista Edison Castro. Ele enviou a seguinte nota:

Para fins de esclarecimento a respeito da criminosa campanha difamatória desencadeada por Ellen Ferreira é necessário fazer algumas considerações. Tenho mais de 30 anos de história no jornalismo e tive o dissabor de acompanhar o emblemático caso “Escola Base”, onde inocentes tiveram a vida dilacerada pela cobertura precipitada e parcial de um jornalismo de emboscada e sensacionalista que, aliás, nunca pratiquei. Os meus mais de 30 anos de jornalismo se pautam na honestidade, retidão de caráter e principalmente ética. Testemunhos de colegas a respeito de minha honestidade não faltam e têm sido de extrema importância, pois me confortam nesse verdadeiro linchamento a que estou sendo submetido. Tivessem os sites e portais de notícias que replicam matéria produzida de forma unilateral algum senso ético e de que estão sujeitos a reparar os danos, teriam tido a preocupação de respeitar a primeira regra do jornalismo: escutar o outro lado. Mas não! Na competição da atenção do público transformam em entretenimento o linchamento moral, como algo divertido a ser consumido. Há quem viva disso e são aqueles tipos que não se surpreendem diante de “Oficiais de Justiça” e “Citações Judiciais”, que o público sabe muito bem identificar. Quando fui indicado pela “Rede Globo”, em agosto do ano passado, para trabalhar na sua afiliada “Rede Amazônica Roraima ”, recebi a missão de identificar e corrigir problemas. Quanto a Ellen Ferreira, seu comportamento era notório em toda a redação. Não fui o único colega a sofrer suas ameaças e a ida à bancada do “Jornal Nacional”, no ano passado, potencializou sua arrogância e agressividade, que culminaram, recentemente, em sua demissão. Buscarei a reparação civil e responsabilidade criminal na medida da culpabilidade de cada um dos responsáveis e meios de comunicação que estão promovendo esta verdadeira execução pública do meu caráter. Tenho plena convicção de que a verdade vai prevalecer, a mesma que me convence de que esta nota de esclarecimento não receberá de sites irresponsáveis a mesma atenção que recebeu a matéria a meu respeito. Lamentavelmente!

Edison Castro

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