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Que esta edição do BBB21 é um recorde de patrocínio, todo mundo sabe. Antes mesmo da estreia, o programa já havia faturado mais de R$ 600 milhões. Mas esta coluna teve acesso às 117 páginas do plano comercial de comunicação e mídia e revela, agora, a estratégia utilizada pela emissora para captação das marcas, valores por cotas e as respectivas entregas.
O reality show é multiplataforma e é assim que a emissora denomina também seus patrocínios: Patrocínio Multi. Isto porque a marca pode acompanhar essa trajetória desde o esquenta até o pós BBB.
Além das entregas em mídia: inserções durante a exibição do programa, comerciais, mídia online (Instagram, Twitter, Facebook e sites oficiais). Dentro dos patrocínios há entrega de experiências (festas, prova do líder e anjo) chamadas de cotas de conteúdo. É importante lembrar que o valor não inclui o custo de produção, que é orçado a parte.
Entre os formatos disponíveis para patrocínio estão as cotas Big, que custaram às marcas R$ 78 milhões e foram adquiridas por Avon, PicPay e Americanas. As cotas Anjo foram avaliadas no valor de R$ 59 milhões cada e adquiridas por P&G, McDonald’s, Amstel, Seara e C&A. Ambas incluem as marcas em toda a extensão do BBB, nos canais da Globo e nas plataformas digitais.
Mas estas não são as únicas formas de se garantir “um lugar ao sol” na casa mais vigiada do Brasil. O BBB21 ofereceu às marcas anunciantes outros formatos, como a cota de participação, no valor de R$ 4 milhões, que contempla duas ações dentro da casa e um plano de mídia, digamos, mais enxuto.
Além destas, o almoço do Anjo e o mercado BBB também puderam ser ativados pelas marcas que desembolsaram R$18 milhões em cada atividade.
Fora da casa, há ainda as cotas: Twitter Amplify que entrega ações e inserções no Twitter com o investimento de R$150 mil, o BBB Buzz, com ativação e gerenciamento de conversas nas redes sociais por R$180 mil, e uma vitrine personalizada no GShop BBB no valor de R$20 mil.