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Com o objetivo de quebrar tabus, estimular a empatia, comemorar as conquistas das mulheres e apontar caminhos para os avanços sociais necessários, #NaLinhaDeFrente, websérie da agência Mynd apresentada por Preta Gil, abre espaço na próxima segunda-feira (22/03) para um diálogo importante: a liberdade de ser quem você é.
“Quando eu comecei lá atrás eu não tinha noção, o meu caminho foi meio inverso, sabe?! Eu tinha uma autoestima muito elevada e muito boa. Quando eu fiz as minhas fotos nuas eu recebi uma enxurrada de repressão, de crítica… aquilo me fechou e eu fui tentar me enquadrar no padrão. Quando eu percebi que me enquadrar naquele padrão não me faria melhor, não me faria feliz, aí eu fui desconstruir tudo e aí eu fui me libertar”, revela Preta Gil.
O episódio também conta com a participação da modelo, atriz e humorista, Letticia Munniz; além de Polly Oliveira, que é autodidata, escritora, influencer digital e estudiosa das narrativas femininas. Juntas, elas irão discutir sobre como a pressão social e os padrões de perfeição e beleza impactam na vida real.
“Eu tive isso dentro de casa minha vida inteira e é muito louco, porque talvez seja até injusto falar que a família estava fazendo por maldade. Tem muito aquela coisa de achar que está protegendo, então eu sofri isso a vida inteira! Quando eu vim morar em São Paulo, eu sempre ia lá para ver minha família; toda vez que eu chegava e tinha um comentário sobre o meu corpo. Que eu tinha engordado, mas ninguém sabia que eu estava passando necessidade em São Paulo, que eu não tinha condição de comer um prato de comida, que eu comia o que dava para comer”, afirma Muniz.
Sobre o Body Positive, Polly explica ainda que fala da aceitação do corpo, independentemente da cor ou do biotipo.
“Quando a gente fala de movimento Body Positive, as pessoas acham que é sobre o corpo gordo, mas não é sobre ser gordo, não é sobre ser fora do padrão. É sobre ser livre! Qualquer mulher pode participar e fazer parte do movimento. Eu acho que é muito importante pontuar isso. Mas é sobre respeitar também o tempo de cada uma principalmente.”