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Porchat lista razões que o fizeram sair da Record e revela restrições

Repetição de convidados e falta de perspectiva de mudanças fizeram ator repensar continuidade do programa

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1 de 1 foto-abre-programa-do-porchat-2022 - Foto: Reprodução: Record TV

Em entrevista concedida à coluna LeoDias publicada nesta quarta-feira (11/5), Fábio Porchat contou detalhes de sua saída da Record em 2018, onde mantinha o talk show Programa do Porchat. O humorista detalhou que a repetição de convidados e a falta de perspectiva para o futuro o fizeram desistir de renovar o programa por mais uma temporada. 

“Quando eu tava na Record, isso em março (de 2018), quando começou a nova temporada, eu olhei pro futuro. Aí eu falei, ‘não vai dar, não vai ter mais convidado, não vai ter mais novidade’, porque eu não consigo fazer a mesma entrevista cinco vezes se não tiver nada de novo. Eu não consigo. Quando começou a repetir, eu tentava dar um outro olhar, eu ia tentando diversificar, mas eu olhei pra frente e vi que no ano que vem não daria certo”, detalhou. 

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O programa voltará sob forte protocolo de segurança
Em 2021, o humorita ajudou 100 pessoas
Porchat é um dos protagonistas da série Porta dos Fundos, no YouTube
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Fabio Porchat e Miá Mello

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O programa voltará sob forte protocolo de segurança

Juliana Coutinho/GNT/Divulgação
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Em 2021, o humorita ajudou 100 pessoas

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Porchat é um dos protagonistas da série Porta dos Fundos, no YouTube

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O ator também abriu o jogo sobre restrições que sofria na Record: religião era um dos assuntos proibidos. “TV aberta já te proíbe de falar um monte de coisa (…) Não podia falar de religião. Mas isso de todas as religiões, evangélica, católica e etc. Eu acho isso ruim, a gente tinha que mostrar que o mundo é plural, o mundo tem rabinos, aiatolás, o mundo tem de tudo, todas as religiões. A Record tem lá as mil questões dela, toda emissora tem. Lógico que a Record é uma emissora religiosa, tem a questão da mora e dos bons costumes. Mas eu tive relações ótimas lá dentro”. 

Porchat também descreveu a coincidência de, logo após o fim do programa, a emissora ter se aproximado do governo Bolsonaro, ao qual o humorista é opositor declarado: “Foi meio premonitório, né? Foi em 2018, depois veio Bolsonaro e a Record ‘virou’ Bolsonaro”. 

O humorista deixou claro que não abriria mão de dar certos posicionamentos, mesmo entendendo que certos limites não poderiam ser ultrapassados: “Eu não ficaria em uma emissora que não me deixasse falar aquilo que eu quero falar, dentro do normal. Não é que eu quero virar no meio do programa e falar: ‘Votem todos contra o Bolsonaro’. Mas pode rir, brincar, sacanear”.

Assista à entrevista completa no link abaixo:

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