Porchat fala de Record, política e limite de humor: “Rir de quem bate”
Em entrevista para a coluna, Fábio Porchat falou sobre carreira, política, limites do humor, especial de natal polêmico e saída da Record
atualizado
Compartilhar notícia
O titular desta coluna conversou com o humorista e apresentador Fábio Porchat sobre diversos assuntos, em uma entrevista já disponível no YouTube. Dentre eles, as mudanças que o Porta dos Fundos, projeto humorístico no YouTube do qual o ator faz parte, passou nos últimos anos. Além disso, o ator também debateu sobre seu novo espetáculo de Stand Up, limites do humor, seu programa que foi para a TV Globo, o polêmico especial de Natal de 2019 e a saída da Record TV.
Em um dos momentos mais marcantes da entrevista, o apresentador refletiu sobre as mudanças que o Porta dos Fundos passou nos últimos anos: “O que o humor também mudou nesses últimos dez anos o Porta dos Fundos completa dez anos esse ano. Você pensa no bordão do Zorra Total: ‘Isso é uma bichona’, isso jamais passaria hoje. O que o Porta dos Fundos acabou fazendo inconscientemente nos últimos anos foi rir de quem está no poder, rir de quem bate, não de quem apanha”.
Apesar de fazer menos piadas voltadas contra minorias, o humorista defendeu que o humor não deve ter limites: “Não tem limite na poesia, não tem limite na ficção científica, não tem limite no terror, por que vai ter limite no humor? O humor é só um ponto de vista tão poderoso que as pessoas querem pôr um limite a ele, eu acho que não pode ter limite o humor”.
Além disso, o apresentador reservou um momento para lembrar o polêmico especial de Natal de 2019, o qual, o Porta dos Fundos colocou figuras bíblicas como homossexuais. Na época, a sede da produtora chegou a ser alvo de ataques com coquetéis molotov: “Quando deu a confusão que jogaram bomba na gente, um ataque terrorista, na véspera de Natal, você vê como chegou o nível. A gente sempre fez piada com isso (religião), só que, naquele ano, tinha uma brincadeira de como o demônio tentou Cristo que o demônio era gay. E o público conservador acha que ser gay é xingamento. No Porta dos Fundos, ser gay é uma característica. A gente nem imaginou, nem viu essa maldade. Ele (Jesus no especial de Natal) nem é gay, quem tinha que ter ficado bravo era a comunidade gay, porque a gente bota um demônio gay”.
Assista a entrevista completa no link abaixo:
Fique por dentro!
Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga @leodias no Instagram.
Agora também estamos no Telegram! Clique aqui e receba todas as notícias e conteúdos exclusivos em primeira mão.