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Desde a última terça-feira, quando Karol Conká, a vilã número 1 do BBB, foi eliminada, iniciou-se na TV Globo uma operação para limpar todo o estrago causado à carreira dela por conta de sua participação no Big Brother Brasil 21.
Logo após a saída, Karol foi a única que ficou esperando um intervalo comercial nos bastidores do estúdio do BBB para falar com Tiago Leifert. A cantora afirma que não recebeu nenhuma informação no local, mas as pessoas não engoliram.
No café da manhã com Ana Maria Braga, a apresentadora pegou levou com Karol, ao contrário do que fez com Nego Di, por exemplo. Conká ainda participou neste domingo (28/2) do Domingão do Faustão e, pela terceira vez, se desculpou e tentou separar a pessoa que era na casa da que é na vida real.
Por fim, a Globo colocou Karol no Fantástico, onde deve repetir o mesmo discurso. Mais uma vez: isso não aconteceu com Nego Di tampouco com Lucas Penteado.
A intenção da emissora não é simplesmente em prol da cantora, mas sim para preservar a própria imagem junto à classe artística. Uma das premissas da Globo é justamente preservar a imagem do artista, desde que, obviamente, ele não ultrapasse os limites da lei e da ética.
Para a classe artística, a Globo servia sempre como um “respaldo”, um “amparo”, enquanto as outras emissoras fazem tudo por audiência, a Globo sempre preferiu dar ênfase ao lado bom e ao trabalho do artista.
Por isso, eles sempre darão preferência à emissora. Mas o caso de Karol Conká foi um tiro no pé em todo esse trabalho. Qual artista com um carreira sólida e consistente entraria hoje em um reality-show da Globo?
A própria edição do Big Brother tratou de personificar a figura de vilã a Karol, não que ela não tenha dado motivos para isso, mas a chancela da emissora foge ao “padrão globo” que garante ao artista estar em um território amistoso.
O que estamos vendo com Karol também será feito com Projota, outro que entrou no programa com uma imagem e está saindo com outra.