Placenta prévia: especialista explica gravidez de risco de Gabi Brandt
Influenciadora anunciou que espera seu terceiro filho e relatou ainda o diagnóstico de descolamento de placenta
atualizado
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Nesta quinta-feira (8/12), Gabi Brandt anunciou que espera seu terceiro filho e a gestação é de alto risco. Desde que descobriu a gravidez, a influenciadora sofreu sangramentos e recebeu o diagnóstico de descolamento e de placenta prévia. A coluna LeoDias procurou um especialista para entender melhor o assunto.
A Dra. Mariana Rosario, ginecologista, obstetra e mastologista, explicou o diagnóstico de placenta prévia: “A placenta estar prévia é estar antes da cabeça do bebê em relação ao colo do útero, antes da apresentação do bebê. Às vezes o bebê está sentado, às vezes está com a cabeça pra baixo… A placenta tem que estar antes da apresentação do bebê, ou do bumbum, ou da cabeça, às vezes ele está até córmico, transverso. A placenta fica muito próxima ao colo e neste local não tem capacidade de se grudar à musculatura uterina. O epitélio, tecido que está naquela parte, impede essa fixação, então fica solta. Ela pode ser total, inteira recobrindo o colo do útero, pode ser parcial… Isso causa um sangramento”.
Segundo a especialista, que integra o corpo clínico do hospital Albert Einstein, as causas são relacionadas ao “tipo de implantação do saquinho gestacional. Quando o bebê vai lá implantar no endométrio, ele se implanta mais baixo e, quando a placenta é formada, está mais baixa”.
De acordo com Mariana Rosario, o descolamento, no caso de Brandt, é uma consequência com relação ao quadro da placenta prévia que ela apresenta. “O descolamento e o hematoma são a mesma coisa, são sinônimos. Isso ocorre quando a placenta não consegue grudar na região próxima ao colo do útero, cola somente no endométrio, mais pra cima. Então, quando não cola, qualquer movimento, uma contração que a paciente pode ter, causa esse descolamento e, portanto, um hematoma”, detalha.
Segundo a médica, neste caso, é necessário repouso para evitar novos sangramentos. “É um útero que a gente tem que ficar super de olho. Cada contração pode aumentar o descolamento. Geralmente é preciso internar se esse sangramento persiste. Têm pacientes que ficam sangrando a gestação toda, então isso vai depender muito do quadro”, explica.
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