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“Péssimo pai”, diz ex do jogador do Palmeiras Patrick de Paula

Rayssa Lopes está indignada com atleta, que é garoto propaganda de campanha em apoio às mães da favela, mas não dá assistência à filha

atualizado

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Patrick de Paula
1 de 1 Patrick de Paula - Foto: Reprodução

Às vésperas do Dia dos Pais, a carioca Rayssa Lopes, ex-namorada do jogador do Palmeiras Patrick de Paula, que tem uma filha de 3 anos com o volante do time de São Paulo, revela à coluna Leo Dias que precisa da ajuda do craque para dar uma vida mais digna à menina. Desempregada, ela não consegue sustentar a pequena Helena. As duas moram sozinhas em uma casa simples, na zona norte do Rio de Janeiro, e, segundo Rayssa, passam por muitas dificuldades.

Rayssa, de 21 anos, conheceu Patrick antes dele ser jogador do Palmeiras. Os dois moravam em Campo Grande quando ela engravidou do craque, que, ao ser convocado pelo Verdão, foi embora e a abandonou. O atleta só reconheceu a filha, de acordo com Rayssa, no ano passado. “Tive que ir embora para o interior da Bahia porque passei fome aqui no Rio de Janeiro depois que a minha avó, que me criou, faleceu. E aí fui para casa de parentes que me acolheram. Coloquei ele na justiça, o processo durou um ano e três meses, mas ele e a família dele me manipularam e eu desisti de seguir com o processo”, conta.

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Patrick de Paula e a filha
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Patrick de Paula
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Patrick de Paula é garoto propaganda de campanha em apoio às mães da favela

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Cesar Greco/Palmeiras/Divulgação
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Patrick de Paula

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A jovem continua: “O que está me revoltando no momento é que ele é um péssimo pai e, recentemente, vi uma imagem na qual Patrick era garoto propaganda de uma campanha que o Palmeiras fez em apoio às mães da favela. Me indignei e achei muita hipocrisia, já que o mesmo não dá apoio a mim, que sou mãe da filha dele e de comunidade”.

Rayssa conta que o jogador paga um valor de pensão, porém, não é o suficiente para arcar com as despesas. “Moro de aluguel. Minha situação continua precária. Eu pago a escola da nossa filha, pago o plano de saúde, luz, água e fico com a criança em tempo integral porque ele não pega a menina, ele não pergunta por ela. São raríssimas as vezes que ele a leva para casa dele. E quando ela vai, é uma tortura porque ela não é acostumada com ele e a família dele”, desabafa.

A casa simples tem apenas cozinha, quarto e banheiro. “Isso tem mexido com a cabeça dela. Quando ela vai para a casa dele, ela tem uma vida de rico”, diz Rayssa. “Fui morar na casa que estamos, próxima a da mãe dele, que ele mesmo pediu, porque a mãe dele poderia me ajudar, mas nada disso aconteceu. Após seis meses morando nessa casa, descobri que ele comprou uma mansão para a mãe dele no condomínio Riviera Del Sol, no Recreio (Rio de Janeiro), e eu permaneci com a filha dele aqui. As pessoas começaram a perceber a filha dele nas ruas e eu comecei a ser perseguida. Ficou perigoso para mim, cheguei a falar com ele sobre isso”, revela Rayssa.

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