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Para setor de eventos, 2021 é ano de sobrevivência e de planejar 2022

“A expectativa não é otimista no todo com relação ao histórico do nosso setor”, afirma Doreni Caramori Júnior, presidente da ABRAPE

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1 de 1 show rio 2 - Foto: Divulgação

A pandemia do Covid-19 forçou o setor de eventos a ficar completamente paralisado durante boa parte de 2020, o que provocou uma grave crise entre os profissionais e empresas. Embora alguns shows e festas já tenham sido retomados com capacidade reduzida, as perspectivas continuam não sendo tão boas para 2021.

“A expectativa não é otimista no todo com relação ao histórico do nosso setor, mas há o otimismo de voltarmos a trabalhar. Logicamente, não em um ritmo tão acelerado quanto estávamos em 2019, porque tem toda a percepção de segurança do consumidor bem como as condições econômicas”, comenta Doreni Caramori Júnior, presidente da Associação Brasileira de Promotores de Eventos (ABRAPE).

“Hoje somos totalmente dependentes de uma vacina para voltar a trabalhar de forma legalizada e em pequena escala. Eventos com grande público não tem a menor chance de acontecer em 2021”, afirma a relações públicas e produtora de eventos Priscila Coellen.

“A luta é para sobreviver”

De acordo com os profissionais, não será possível reparar as perdas de 2020 neste ano. “Os danos ao mercado do entretenimento foram devastadores em 2020. A luta é para sobreviver a 2021 e o planejamento é para 2022”, diz Priscila, ao que Doremi complementa: “O setor de eventos não tem estoque. O Réveillon que não foi feito esse ano, mesmo que a gente faça o Réveillon do ano que vem, não vai conseguir faturar o que passou”.

“Nossa expectativa para 2021 é voltar a trabalhar, parar de perder e também pagar os nossos impostos. E a partir do segundo semestre de 2021, mas dando sequência em 2022, 2023, 2024, recuperar um pouco do tempo perdido. A gente vai ter que incrementar um pouquinho mais a cada ano para recuperar a margem e fazer frente ao tempo que a gente perdeu em 2020 e provavelmente perderá em 2021”, explica Doreni.

Priscilla ainda lembra que o setor precisa da ajuda do governo e que há milhões de profissionais desempregados devido à paralisação dos eventos. “Precisamos de ajuda das esferas governamentais para reorganizar as políticas tributárias e a liberação de linhas de crédito específicas. O setor de eventos vai muito além dos grandes artistas e hoje temos milhões de trabalhadores totalmente desamparados”.

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