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Logo nas primeiras horas deste domingo (4/7), assim que a reportagem sobre a “máfia dos Instagrams” foi publicada pela coluna, o jornalista (graduado) Bruno Rocha, que na internet criou o perfil Hugo Gloss, entrou em contato com este colunista para deixar bem claro de que sua página não faz parte deste esquema. “Eu e minha equipe nunca fizemos parte disso, nunca recebemos dinheiro por nada. A gente perde até dinheiro por isso”, disse.
Conhecida popularmente como banca digital, a máfia dos Instagrans trata-se de um grupo na rede social que eleva ou pode, até mesmo, derrubar um @ na web. Normalmente, ele cobra para falar bem das celebridades.
Uma fonte revelou à coluna que uma atriz global, quando precisou divulgar uma transformação nos cabelos, por exemplo, procurou essa banca digital e fez orçamentos em torno de R$ 20 mil. Quando o acordo é feito diretamente com a pessoa, os valores não costumam ser altos. São em torno de R$ 20 mil e R$ 50 mil. Já fechando com as marcas, o negócio muda de figura e pode chegar a R$ 200 mil.
Vale deixar claro que a coluna Leo Dias não cobra para divulgar nenhum tipo de lançamento de filmes, músicas e artistas.
Dinheiro por visualizações
Outra informação relevante a que a coluna teve acesso é que os artistas pop são os que mais usam a banca digital. Além disso tudo, dependendo da página de fofoca no Instagram com que o famoso fecha a “parceria”, ele poderá alcançar um aumento estrondoso de seguidores na rede social. Exemplo: quem paga R$ 20 mil pode atingir cerca de 28 milhões de seguidores. Pagando R$ 30 mil, poderá alcançar 60 milhões. E por aí vai.
Entre os perfis que fazem parte deste cartel estão: Tricotei, Central da Fama, Gossip do Dia, MigaSuaLoca, Subcelebrities, XuxaNaNave, Cutucadas, Babados, Rainha Matos, GarotxDoBlog, Alfinetei, Nazaré Amarga, Choquei e Fofoquei.