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A plataforma estrangeira de assinantes exclusivos, OnlyFans, foi uma das marcas digitais que mais cresceu durante a pandemia e ajudou milhares de anônimos e de celebridades a ganharem em dólar, mensalmente, como renda extra. Visto que muitos de seus produtores de conteúdo pelo mundo são profissionais e possuem muita estrutura de equipamentos e estúdio, brasileiros criaram a recém-lançada startup Privacy, que já possui mais de 690 mil usuários e é a nova queridinha do país.
Popular pelos conteúdos adultos, o OnlyFans acumulou um total de R$ 12,72 bilhões em 2020, um crescimento de 553% em relação à receita ao ano anterior. O lucro da empresa saltou de R$ 42 milhões para R$ 371 milhões em 2020.
Um dos principais benefícios do Privacy é ser um grande facilitador de pagamentos por cartão de crédito, que não precisam ser internacionais, diferente da concorrente direta. A plataforma brasileira também aceita que usuários paguem as assinaturas por boleto e até mesmo Pix, e promete faturamento alto. Assim, os brasileiros conseguiriam as mesmas chances de sucessos que os estrangeiros na rede vizinha. “Isso acaba limitando as possibilidades do criador de conquistar mais assinantes, uma vez que a maior parte das pessoas não têm acesso a um cartão de crédito internacional no Brasil”, diz Fábio Monteiro, CEO da Privacy.
Diferente do que acontece com a OnlyFans, os brasileiros podem ainda contar com um espaço de dois estúdios para ensaios fotográficos e em vídeo, um hub para que os criadores interajam, salas para workshops, em um escritório de 600 m², na zona sul de São Paulo. Em breve ainda, o CEO da nova plataforma ainda promete um estúdio de podcasts.