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Quem assiste filmes de super-heróis sabe que, hoje em dia, os protagonistas não são mais tão “perfeitinhos”. Apesar de justiceiros, todos os salvadores têm que aprender a lidar com suas falhas e defeitos. E isso conquistou o público, que enxerga neles pessoas reais por trás de seus trajes. Mesmo que sem armaduras, a história vem se repetindo no BBB21.
Até pouco tempo atrás, os espectadores do Big Brother Brasil costumavam premiar aquele que errou menos. Com isso, várias plantas já levaram seu R$ 1,5 milhão para a casa apenas se mantendo em cima do muro enquanto se fingiam de bonzinhos. Com raras exceções, como Maria Melilo no BBB11, esse era o script que os brothers deveriam seguir.
De uns tempos para cá, o olhar do público sobre os participantes vem mudando. Ninguém mais espera perfeição de quem se dispõe a entrar na casa mais vigiada do Brasil. Os fãs querem ver pessoas reais, errando e acertando, mas, acima de tudo, dando a cara para bater. E é por isso que Juliette é tão querida pela torcida.
Logo no início do jogo, Juliette passou por altos e baixos com o público e com os colegas de confinamento. A advogada foi uma das mais votadas para ganhar a imunidade na primeira semana e divertiu os espectadores ao se dizer “apaixonada” por Fiuk. Mas na mesma velocidade, ganhou o rótulo de chata por sua insistência em se aproximar do cantor.
Aos poucos, Juliette está mostrando sua personalidade para o público. Ela fala demais? Sem dúvidas. Mas seu jeitinho de incomodar os colegas irrita os outros brothers e agrada os fãs. Nem mocinha, nem vilã, ela é a ambiguidade em pessoa. E é com sua imperfeição que se aproxima cada vez mais do prêmio.