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Neurocirurgião explica desafios de Rodrigo Mussi após cirurgia

A coluna LeoDias conversou com o neurocirurgião Wanderley Cerqueira para entender os próximos passos do tratamento

atualizado

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O ex-BBB Rodrigo Mussi
1 de 1 O ex-BBB Rodrigo Mussi - Foto: Reprodução/Instagram

Após as cirurgias às quais o ex-BBB22 Rodrigo Mussi, 36 anos, foi submetido, depois do acidente que sofreu na Marginal Pinheiros, em São Paulo, na última quinta-feira (31/3), a coluna conversou com o neurocirurgião Wanderley Cerqueira para entender os próximos passos do tratamento.

“Ele teve politraumatismo mais traumatismo craniano. Dentro do crânio, houve sangramento, e é por isso que foi operado. Nesses casos, o cérebro também sofre com as contusões e edemas, porém o cérebro está dentro de uma caixa óssea que o protege. Assim que você opera, você diminui a compressão e monitoriza o cérebro com a fibra óptica. Com isso, você medica o paciente de acordo com esta pressão. A equipe precisa colocá-lo em um coma induzido para que o paciente aceite a medicação e a respiração intravenosa”, iniciou o neurocirurgião.

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Rodrigo Mussi
Kaique Reis dirigia o carro onde estava o ex-BBB Rodrigo Mussi
Visitas ao ex-brother não estão autorizadas
Tiago Abravanel chegou ao hospital bastante abalado
Ele conversou com amigos e familiares de Rodrigo
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Mussi segue internado

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Rodrigo Mussi

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Kaique Reis dirigia o carro onde estava o ex-BBB Rodrigo Mussi

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Visitas ao ex-brother não estão autorizadas

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Tiago Abravanel chegou ao hospital bastante abalado

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Ele conversou com amigos e familiares de Rodrigo

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E chorou bastante

Segundo o médico, este controle da pressão cerebral é de suma importância para a recuperação de Rodrigo Mussi, e ela pode durar alguns dias. “O cérebro dele precisa de repouso. Se a pressão do cérebro estiver muito elevada, nós temos a chamada hipertensão intracraniana, que pode evoluir para o óbito. Veja, todos os pacientes do mundo que sofrem com um traumatismo craniano são analisados com o Escala de Glasgow; as pessoas em estados normais estão na escala 15, e abaixo de 8 é considerado grave e são necessários operação e cuidados. Quando chegamos ao 3, ocorre a morte encefálica”, completou.

“Só depois que o paciente conseguir respirar sem a sedação é que o médico irá analisar se ele terá sequelas ou não. Até o momento, ninguém pode falar sobre o pós-operatório dele”, finalizou.

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