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Depois de refletir sobre empoderamento, raízes e luta negra em Comando, Negra Li preparou mais um lançamento, desta vez em parceria com Ferrugem. Eu Preciso Ir traz o R&B com a essência do pagode e aborda o término do último casamento da cantora. À coluna, ela falou sobre a experiência de viver o luto de um relacionamento e revelou de onde tirou forças para escrever novas composições.
“O que levou ao fim do meu casamento foi o desgaste por incompatibilidade de gênios, mesmo. No meio do caminho nós dois descobrimos isso e vimos que seria preciso acabar. Este disco novo é autobiográfico e o single Eu Preciso Ir fala sobre isso. Estou cantando sobre vários fins de ciclos. Creio que os meus fãs merecem saber ainda mais sobre mim. O fim de um relacionamento é sempre algo muito delicado e complexo. Ou seja, eu provavelmente irei falar sobre o meu último casamento algumas outras vezes”, pontuou a cantora.
Ela admitiu também que por mais difícil que seja abordar o trauma do fim de um ciclo, a composição transparente e verdadeira será sempre a melhor solução. “Acho que quando a história é verdadeira e corriqueira, fica mais fácil de se identificar. Quem ouve se aproxima, né? A arte tem esse papel. Já ouvi muito que algumas de minhas composições se tornaram trilhas sonoras de vida, sabe? É por isso que os fãs se identificam tanto com os meus singles”.
A dona do hit Comando aproveitou o bate-papo com a coluna para exaltar Ferrugem, seu parceiro no novo trabalho. Para ela, a voz do pagodeiro se fez essencial para que este mix de gêneros desse certo.
“Quando defini que Eu Preciso Ir seria um pagode misturado com R&B, logo cheguei à conclusão de que desejaria ter o Ferrugem ao meu lado. Admiro muito a voz e todo o trabalho dele. Sou fã mesmo”, concluiu.