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Thiago Gagliasso concedeu entrevista ao programa Resenha Proibidona, da FM O Dia, apresentado por Leo Dias e Dedé Galvão, nesta quarta-feira (8/7), e revelou que deseja se candidatar a deputado estadual do Rio de Janeiro nas próximas eleições. O irmão do ator Bruno Gagliasso, com quem mantém uma relação interrompida há três anos por conta de divergências políticas, ainda brincou dizendo que dois votos ele não terá: o do artista e o da cunhada Giovanna Ewbank.
“Eu já parto de menos alguns votos, mas faz parte. Minha mãe vota em mim, o meu pai também, mas da parte lá do meu irmão e da minha cunhada… Acho que até vão boicotar as urnas”, fala o também ator.
Perguntado se Bruno faria campanha contra ele, Thiago foi direto: “Contra não porque se fizer, vai ficar feio para ele. Bem ou mal é o meu irmão. Mas acredito que ele não vá querer que eu seja (eleito), vai querer eu quebre a cara, que entre a turma do Freixo (deputado federal pelo PSB), a que ele defende. Isso é a realidade”.
Sobre o irmão ser da esquerda, o ator comentou: “O que eu posso afirmar é que ele faz parte de um grupo (da esquerda), uma galera da Bahia. Acho que ele é um fantoche dessa galera. Não vejo ele como um cara que estuda política, nunca estudou, apesar de ser engajado nas pautas. E Bruno é muito coração também, né? E a esquerda tem esse fascínio, ideologia linda, os discursos de defender o próximo… contra o racismo e a homofobia, por exemplo, como se todo mundo da direita fosse racista e homofóbico”.
“Eles vão em cima dessas pautas de uma forma muito incisiva. Acho que ele acabou se rendendo ao politicamente correto, mas eu acho que ele não sabe nada a fundo de política, não. Se ele souber o nome de oito políticos é muito. Ele nem tem tempo para isso, coitado. É um puta ator, tem que estudar muito, não o vejo como um cara tão engajado assim, não”, continuou.
Em novembro do ano passado, também em entrevista ao Resenha Proibidona, Thiago afirmou que ele e o irmão não se falavam desde 2018, após ele se desentender com a cunhada por causa de política.
“A nossa briga foi em outubro, nas eleições. Juro pelo meu filho, que em nenhum momento eu fui atacar meu irmão. Aí deu aquela bomba, que eu perdi a linha, postei sobre minha cunhada… Aconteceu que logo no primeiro ano de mandato de governo, eu fui trabalhar numa secretaria estadual de cultura, ganhava lá R$ 4 mil, era mais para aprender mesmo, aí ele falou: ‘O cara está trabalhando no govern’ e rompeu de vez. Aí veio a pandemia…”, disse o ator na época.