Compartilhar notícia
O assunto da “milícia digital” domina o mundo da internet no Brasil nesta segunda-feira (5/7). A coluna denunciou que perfis de Instagram especializados na vida de celebridades recebem dinheiro de artistas para torná-los mais famosos. Essas páginas são coordenadas por um gestor, Murilo Henare, mas em comum entre elas está a Mynd, agência de publicidade digital.
É importante ressaltar que a Mynd não negocia publicidade para pessoas, mas apenas empresas, marcas. Por isso, ela nada tem a ver com quaisquer outras negociações que os perfis da Banca Digital façam sem o intermédio da agência. Os contratos fechados que tem como interveniente seguem regras para publicação e todas as normas exigidas pelo Conar para conteúdos patrocinados.
Só que, após o enorme questionamento da real função desses Instagrams, a direção da Mynd quer fazer uma espécie de “peneira” e selecionar apenas perfis de cunho verdadeiramente jornalístico, e que saibam distinguir e, principalmente, informar ao leitor sobre o que é notícia e o que é matéria paga.
Segundo fontes da coluna, o que se estuda dentro da Mynd é uma reforma desse conglomerado de perfis para que sigam algumas regras básicas para publicação de qualquer conteúdo dentro das páginas, como: disseminação de fake news, uso de frases isoladas e sinalização de todo conteúdo pago com #publi seja ele de cunho publicitário ou jornalístico.