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Marvvila revela feat dos sonhos: “Um ‘pagonejo’ com Marília Mendonça”

A coluna entrevistou a pagodeira que também falou sobre a amizade com Ludmilla e quais seus ídolos no estilo

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1 de 1 marvvila 3 - Foto: Divulgação

Aos 21 anos, Marvvila chegou para revolucionar o pagode, um ritmo dominado por homens. A carioca de Bento Ribeiro começou na música cedo, aos 5 anos. Foi após sua apresentação no The Voice que o Brasil virou a cadeira para a cantora. A coluna Leo Dias conversou com promessa pagodeira. Confira!

Como a música entrou em sua vida?

Canto desde os meus cinco anos de idade. Cresci ouvindo muito gospel porque acompanhava os meus pais na igreja perto de onde a gente morava. Essa foi a minha influência até os 13 anos, na escola, onde eu comecei a descobrir o pagode. Tinha dois amigos que levavam o cavaquinho para as aulas de música e, como não tinha ninguém para cantar, comecei a ouvir esse estilo para brincar com eles. Sempre tive isso como hobby, até entrar no The Voice Brasil, em 2016.

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A jovem é promessa no pagode
Marvvila
Marvvila participou do The Voice em 2016
A carioca é uma das revelações do pagode
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Marvvila participou do The Voice em 2016

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A carioca é uma das revelações do pagode

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Marvvila já conquistou fãs do pagode

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Como foi participar do The Voice Brasil e qual impacto do reality na sua trajetória pessoal e profissional?

Foi incrível! O The Voice Brasil me fez encarar a música como profissão. As pessoas chamavam para me apresentar em festas, casamentos, aniversários… e eu fazia tudo de graça porque amava. O reality me mostrou que esse é o meu ganha-pão, e o público começou a olhar dessa forma também. Saí de lá mais conhecida e respeitada no meio da música.

Você é a amiga da Ludmilla? Pode falar sobre essa amizade?

Logo depois que saí do The Voice, comecei a postar vídeos cantando no YouTube e no Instagram. Alguns viralizaram e muita gente começou a me mandar mensagem me parabenizando. Até que um dia, a Ludmilla foi uma dessas pessoas. Não acreditei! Já era fã do trabalho da Lud e, na mensagem, ela me chamou para cantar na casa dela. Comecei a frequentar essas resenhas até surgir o convite para participar do EP Numanice, no ano passado, na música Não É Por Maldade.

Quais serão seus próximos passos e projetos profissionais?

Queremos trabalhar bem os singles que lançaremos neste ano. Há possibilidade de vir um álbum mais para frente. A ideia é sair dessa pandemia com um trabalho bem autoral.

Qual seu feat dos sonhos?

Eu espero muito unir a força feminina e fazer um pagonejo com a Marília Mendonça!

O que você busca trazer em suas canções?

Eu busco sempre me identificar com a letra para passar verdade para quem vai me ouvir. E quero que as pessoas se surpreendam quando perceberem que é a voz de uma mulher cantando pagode!

Quais são suas referências?

Logo que comecei a ouvir pagode, me identifiquei muito com o Ferrugem. Achei a voz dele muito diferente de tudo o que eu já tinha escutado. Depois, fiquei apaixonada pelo trabalho do Péricles, a verdade que ele passa na voz é absurda. Me identifico muito com a força da Alcione na voz e nas letras, sempre cantando sobre o feitiço das mulheres. E a Marília Mendonça que, para mim, revolucionou o sertanejo!

O pagode ainda é um ritmo dominado predominante por homens. Como você enxerga seu papel como mulher dentro desse nicho?

Apesar de termos muitas referências femininas no samba, a nova geração não abriu muito espaço para as mulheres no pagode. Talvez nem seja culpa da classe artística, mas sim do mercado da música mesmo. Demorou, mas hoje temos mais pessoas que respeitam e que buscam por mais diversidade dentro das empresas. E acho que ter mulheres ocupando esses lugares é muito importante para a representatividade. Recebo muitas mensagens de meninas que estão começando a botar a cara no pagode, começando a se aventurar no gênero. Quando a gente se identifica com uma pessoa, o nosso objetivo fica muito mais claro. Quanto mais mulheres estiverem juntas nessa caminhada, mais o movimento do pagode e do samba ganha.

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