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Marrone é acusado de não pagar dívida de R$ 750 mil e vender jatinho ilegalmente. Cantor nega

O cantor Marrone, que faz dupla com Bruno, tinha sociedade em uma churrascaria e, ao decidir comprar a parte do ex-sócio, não teria pagado

atualizado

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JP RODRIGUES / METRÓPOLES
Brasília (DF), 01/05/2019  – Evento: Show Bruno e Marrone  –  Local Funn Festival Foto: JP Rodrigues/ Metrópoles
1 de 1 Brasília (DF), 01/05/2019 – Evento: Show Bruno e Marrone – Local Funn Festival Foto: JP Rodrigues/ Metrópoles - Foto: JP RODRIGUES / METRÓPOLES

José Roberto Ferreira, o cantor Marrone, da dupla com Bruno, está sendo processado por um ex-sócio por não pagar uma dívida no valor de R$ 1,5 milhão. Segundo o processo que corre na Justiça, o cantor deve esse valor após desfazer uma sociedade com Eurismar Aparecido Ferreira. Os dois era sócios da churrascaria Favo de Mel, em Goiânia (GO), e após o fim da parceria, ficou acordado que Marrone compraria a parte de Eurismar, em 2017, e pagaria o valor devido em em duas parcelas de R$ 750 mil.

Desde aquela época, o ex-sócio tenta receber de Marrone a parte e, por isso, decidiu entrar na Justiça. A Coluna Leo Dias teve acesso aos documentos que comprovariam que bens do cantor foram penhorados, incluindo um jatinho, modelo 550 BRAVO, fabricado no ano de 2003. No entanto, para piorar a situação, Marrone, mesmo com a aeronave sob poder da Justiça, teria transferido a titularidade do avião para uma empresa de forma ilegal, como consta nos autos do processo. Ao saber do ocorrido, Eurismar entrou com uma nova ação pedindo que seja reconhecida a fraude à execução, bem como determinada a anulação da transferência da aeronave.

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“Ante o exposto, requer seja reconhecida a fraude à execução, bem como determinada a anulação da transferência da aeronave modelo 550 BRAVO, Ano de fabricação 2003, fabricante: CESSNA AIRCRAFT Tipo ICAO: C550, número de série: 550-1045, conforme documento do site da ANAC em anexos que confirmam a propriedade do executado e a transferência Fraudulenta”, diz o pedido dos advogados de Eurismar.

Já a defesa de Marrone, também por meio de um pedido de tutela de urgência e efeito suspensivo, diz que a aeronave não havia sido bloqueada pelo Poder Judiciário e que a venda e/ou transferência poderia ter sido feita. Além disso, os advogados pedem para que Marrone tenha direito a assistência judiciária gratuita, pois, segundo eles, o cantor não teria como pagar as despesas processuais. Os defensores dizem que “em razão da pandemia, a atividade laboral do embargante (Marrone) foi diretamente comprometida, o que consequentemente refletiu em seus rendimentos mensais”. Além disso, os advogados dizem que Eurismar agiu de má-fé, pois era de confiança de Marrone e que o cantor, muitas vezes, assinava documentos sem ler.

A assessoria do sertanejo também desmente que a aeronave do sertanejo fora vendida ilegalmente e emitiu uma nota sobre o assunto. “O avião foi liberado pelo juiz para ser comercializado. O avião tinha sido arrolado neste processo, mas o Marrone decidiu vender, pois estava parado desde março, apenas gerando custos. E, então, o juiz liberou pra venda e já está em processo de transferência de título para o novo proprietário.”, afirmou a equipe do músico.

Procurado, Eurismar Aparecido disse que falaria com a Coluna Leo Dias, mas não respondeu as mensagens e telefonemas.

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