Marido ideal no Instagram, Pyong Lee quebra a cara no Ilha Record
Soberbo, influenciador foi derrotado pela pior jogadora do programa, perdeu a mulher e conquistou antipatia do público
atualizado
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Mais do que perder a chance de faturar R$ 500 mil, o influenciador Pyong Lee teve a vida virada do avesso depois da participação do reality Ilha Record, que chegou ao fim na última quinta-feira (09/09). Antes mesmo da estreia do programa, o participante viu ruir a imagem de “cristão e marido”, ostentada em posts e na bio do Instagram. Aliás, é muito simbólico que o criador de conteúdo, de 28 anos, tenha apagado o texto biográfico da rede social.
A Ilha Record foi a terceira incursão do hipnólogo em reality shows na TV aberta. Antes, participou do BBB20, na Globo, e do Bake Off Brasil Celebridades, no SBT. Nas disputas, Pyong sempre demonstrou gostar de ser visto como um jogador cheio de planos, com grande capacidade de argumentação e de influenciar decisões dos adversários. Na Ilha, chegou a comemorar o fato de ser definido por outros participantes como estrategista e manipulador. Puro marketing: nos três programas, saiu sem sentir o gostinho da vitória.
No reality da Record, no entanto, a situação foi um pouco pior. Talvez por ser o mais experiente em programas do gênero entre os demais integrantes do elenco, Pyong entrou se sentindo o maioral. Tinha um ar de superioridade a cada fala e todos os gestos pareciam calculados. Conforme via os planos darem certo, mais parecia dominado pelo próprio ego, mergulhava de modo mais profundo no personagem do jogador implacável.
A arrogância foi notada pelo público nas redes sociais e, apesar do grande fã-clube, o hipnólogo também acumulou muitas críticas ao longo da temporada. Muitas, diga-se de passagem, motivadas por uma cena exibida pela Record na chamada que promovia o lançamento do reality. Em meio a rumores de um envolvimento mais íntimo entre Pyong e Antonela Avellaneda, a emissora mostrou uma imagem em que os dois apareciam deitados na mesma cama. Devastador!
Sammy, mulher de Pyong, chorou nos Stories e anunciou o fim do casamento. Enquanto seguidores defendiam o hipnólogo e acusavam a emissora de fazer sensacionalismo em busca de audiência, o avançar dos episódios demonstrou que a proximidade entre o brasileiro e a argentina tinha se tornado um assunto entre os demais exploradores. Muitos, inclusive, mostraram-se preocupados com o casamento do ex-BBB. Pyong minimizou. Apesar de fazer tantos cálculos no jogo, não contabilizou o prejuízo que as cenas poderiam ocasionar. Uma gigantesca falha estratégica…
Como o programa foi ao ar com todos os episódios gravados, Pyong já estava fora do confinamento quando sua crise conjugal virou pauta em sites especializados e programas de fofoca. Numa tentativa de recuperar o controle da situação, calou-se. Sumiu das redes sociais e mergulhou num silêncio profundo. Provavelmente aborrecido com a forma como a Record tratou o episódio, não fez um único post para promover o reality. Pior: apagou todas as fotos de divulgação do programa que tinha postado no Instagram.
Qual seria a redenção? Vencer a disputa pelos R$ 500 mil. Se conseguisse, talvez pudesse usar o velho ditado que atribui azar no amor a quem tem sorte no jogo. Mas, num golpe de sorte – ou de falta dela – Pyong falhou miseravelmente. Na grande final, visivelmente constrangido e monossilábico, foi derrotado por Any Borges, apontada pelo público como a pior jogadora da temporada. E ainda foi humilhado por ela, ouvindo um sonoro “xeque-mate”.
Derrotado, vai receber um prêmio de R$ 100 mil. Talvez dê para pagar algum serviço de gestão de crise, para recuperar a imagem de bom…jogador? Vai precisar!