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Com 61,31% dos votos, Lumena foi a quinta eliminada do BBB21. A sister tomou o famoso café da manhã com Ana Maria Braga, no Mais Você, e o psicanalista e cientista comportamental Ricardo Ventura, do canal Não Minta Para Mim, fez uma análise da psicóloga durante a entrevista.
“Dentro da casa, ela tinha um comportamento que era militância 100%. Esse era o avatar/personagem dela buscando tudo para militância. No dia a dia, com os outros brothers, tinha muito mais expressões autoritárias de nojo, desdém, de cima para baixo e umas imposições de ‘eu sou melhor que você‘”, analisa Ventura.
Segundo ele, durante o matutino global, diferentemente de Karol Conká, que terceirizou os próprios erros, Lumena assumiu os dela. “A psicóloga adorou uma postura distinta [da de Karol] e falou: ‘Olha, aprendi a ser daquela maneira’, ‘nasci dentro de uma militância’. Ela fala, inclusive, sobre gatilhos que a provocaram”, explica ele.
Para o especialista, “gatilho” é a palavra da moda, mas alerta que é preciso entender que eles existem a todo momento. “Desde o seu nascimento, você é engatilhado pelo desconhecido, por exemplo. Quando você sai à rua, irá ver coisas que não gosta: vai ver alguém passando fome, o vizinho batendo na mulher, atropelamento, racismo, homofobia. Tudo isso é a vida. E as pessoas estão se colocando numa posição que se afastam dos seus erros no sentido de ‘eu não tive culpa, você despertou em mim esse gatilho'”, afirmou Ricardo.
“E ela veio com isso de gatilhos acionados e não conseguia controlar. Ela veio com essa desculpa, mas assumiu o erro, diferentemente da Karol. Estava muito mais combalida, ombros para baixo, quase que ela chora, assim como os outros participantes. A Conká, não, saiu plena, só ficou um pouco mais tristinha porque descobriram que ela era a narcisista”, completa. “Apareceram muito mas expressões de dor, tristeza, vergonha. Eu vejo ela como uma maior receptividade para com o público e ressignificação”, finaliza.