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Leo Fuchs, queridinho dos famosos, se mudou para Orlando, nos Estados Unidos, no começo do ano, e resolveu criar um evento para promover cultura brasileira no local. Em pouco tempo, ele ganhou o prêmio Focus Brasil Awards.
O evento já contou com Carol Dieckmann, Fernanda Rodrigues, Simone (da dupla com Simaria), Raoni Carneiro, Tânia Mara e acabou virando um point da comunidade brasileira que mora nos Estados Unidos e de artistas que vivem por lá ou vão para o país a passeio.
“Tinha feito esse sarau há 20 anos, bem no início da minha carreira no Rio de Janeiro. Achei que tinha a ver recomeçar, em outro país, com um projeto pequeno, sem pretensão e feito com amor. Brinco que no sarau sou meio Mickey Mouse, meio Domingos Oliveira e o Leo Fuchs por inteiro. O evento atrai 90% de brasileiros, mas já tive alguns americanos, inclusive, se arriscando a declamar poesias e cantar músicas. É uma grande festa. Começamos com 40 pessoas, na outra semana aumentou para 60, 80, 100… tiveram algumas apresentações esgotadas, que as pessoas voltavam pra casa. Fizemos 9 edições e agora a ideia é voltar a ser quinzenal”, contou o agitador cultural sobre o evento, que tem parceria de Priscila Triska, da empresa Bis Entertainment.
O prêmio Focus Brasil Awards, um dos mais importantes para os brasileiros que vivem nos Estados Unidos, trouxe muita alegria e ainda mais força para Leo Fuchs neste recomeço pós pandemia.
“Esse prêmio representa um recomeço. É um reconhecimento em tão pouco tempo nos EUA. Ele veio para dizer que estou no caminho certo, da minha verdade artística e, principalmente, para mostrar que a saudade da família e dos amigos está valendo a pena. No início eu fiquei bastante receoso, achando que ninguém iria prestigiar. Reduzimos a capacidade da casa, o uso de máscaras é obrigatório, álcool gel nas mesas. Limitei em apenas três participações ao dia (antes era umas 12 participações) e não deixei aglomerar como nas outras edições. Foi um sucesso. Em três dias de vendas, esgotamos. Foi um sarau visceral, emocionante e respeitoso com o momento triste que estamos vivendo. Foram 75 minutos para tentar adormecer a dor e lembrar que temos que agradecer a oportunidade de estarmos com saúde e valorizar os encontros. Foi lindo e vai ter muito mais”, comemora.