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Considerada uma das mais icônicas da história da teledramaturgia brasileira, a cena em que a personagem Camila, interpretada por Carolina Dieckmann, raspa o cabelo por conta da leucemia na novela Laços de Família, de Manoel Carlos, foi reprisada nesta segunda-feira (8/2), na Globo. Além do espetáculo de atuação da atriz, o momento possui diversas curiosidades e feitos especiais. Um exemplo foi ter impulsionado as doações de medula no ano de 2001. A coluna Leo Dias reuniu algumas informações sobre este episódio emblemático.
A sequência extrapolou a repercussão artística e teve um importante impacto em relação ao número de doadores de medula óssea em todo o Brasil. Naquele ano, os telespectadores da emissora pararam para acompanhar o sofrimento de Camila, a personagem de Dieckmann.
Diagnosticada com leucemia, a personagem de Manoel Carlos fez história na TV. Segundo dados da época, a trama incentivou a doação de medula óssea com uma ação socioeducativa. A estratégia deu tão certo que foi chamada de Efeito Camila. Vale lembrar que a abordagem da leucemia levou a Globo a ganhar o mais importante prêmio de responsabilidade social do mundo, o BITC Awards for Excellence 2001, na categoria Global Leadership Award, que premia instituições por suas ações humanitárias.
Outra curiosidade envolvendo Laços de Família e Carolina está no sucesso da trilha sonora do folhetim. A música Love by Grace, que embalou o corte de cabelo de Camila, é interpretada pela cantora belga Lara Fabian. Devido ao estouro da faixa, que foi catapultada para o topo das rádios brasileiras no início da última década, Lara veio ao Brasil e performou em quase todos os programas de auditório do país como É Show, Programa da Hebe, Planeta Xuxa, Programa Raul Gil e o Disk MTV.
Em recente entrevista ao GShow, Carolina contou um pouco de como a cena foi criada: “Eu tinha 20 anos, era muito nova. Essa cena não estava escrita, ela meio que foi criada para passar nos intervalos da novela por causa da campanha de doação de medula óssea”, disse. A atriz externou ainda que faria tudo outra vez e aceitaria radicalizar o visual para a criação de outra personagem