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No Resenha Proibidona, apresentado por Leo Dias e Dedé Galvão na FM O Dia (no ar todas as quartas-feiras, das 20h às 22h), o ex-repórter da Globo Thiago Asmar comentou o caso polêmico entre o craque do Flamengo Gabriel Barbosa Almeida, o Gabigol, e a emissora. É que o jogador entrou com processo para tentar impedir que fosse ao ar o último episódio da série documental Predestinado, exibida na plataforma de streaming Globoplay, em que o atleta é exposto detido em cassino clandestino em plena pandemia, em São Paulo, no dia 14 de março.
“Foi um absurdo. Eu vi (a série) e é muito boa. Falaram com o Gabigol, com a família dele, com os amigos do Gabigol… Eles negociaram com o Gabigol: ‘Você abre a sua casa para gente? A gente vai contar a sua história. O predestinado, o ídolo da torcida do Flamengo’. E aí o Gabigol falou: ‘Vamos fazer. É um documentário bom para mim, é uma série boa para mim’”, conta Asmar.
“Cara, aí o que eles fazem? Nesses materiais da Globoplay, eles vão atualizando os materiais, vão colocando fatos novos. Eles colocaram o negócio do cassino numa série que o cara abriu a casa dele para a emissora, que o cara colocou a família dele. O que ele viu ali? ‘Pronto, vão me transformar em um herói. Ídolo do Flamengo, o predestinado’. O Gabigol pode ter os defeitos dele, a marra dele, mas desta vez foi uma trairagem absurda”, completa o repórter.
Para Asmar, a atitude da Globo não foi ética. “Ele processou porque ninguém entendeu nada. Isso não é ético. É ético você fazer uma matéria no Jornal Nacional sobre, no Fantástico, mas não colocar no documentário. O cara abriu a casa dele para a emissora e, quando vão atualizar, colocam ele numa festa clandestina?”, questiona. Pela série, Gabigol recebeu R$ 250 mil e a empresa 4Comm, que gerencia sua carreira, R$ 37,5 mil, com outros 50% de participação em futuros licenciamentos.