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Léo Maia, filho do cantor Tim Maia, está sendo acusado de ter agredido seu filho mais velho, de 16 anos, com três socos na barriga, e de não ter devolvido o filho mais novo, de 9 anos, aos cuidados da mãe após pegá-lo para uma visita de fim de semana. A coluna teve acesso ao boletim de ocorrência registrado pela ex-mulher dele, Luciana Palhares.
De acordo com o BO, Léo teria chegado à casa da família para levar compras de supermercado. O filho conta que se assustou porque o cantor estaria gritando e batendo nas portas, além de filmar e narrar o que via pela casa. O adolescente teria se escondido embaixo da cama com medo do pai.
Ao encontrá-lo, Léo teria o puxado pelas orelhas e perguntado “por que ele estava se escondendo como um marginal”. O cantor teria dado três socos na barriga do filho, quebrado o computador do adolescente, e ido embora logo em seguida dizendo que “não iria mais perder tempo ali”.
Luciana também registrou um segundo boletim de ocorrência porque Léo não devolveu o filho caçula após pegá-lo para uma visita de fim de semana. O cantor entrou na Justiça requerendo a guarda da criança. Segundo ela, os meninos moraram com o pai durante um ano e meio, mas quiseram voltar para a casa dela em 2021.
A coluna procurou Léo, que enviou o seguinte comunicado:
“Assim como muitas famílias brasileiras, o meu casamento chegou ao fim há alguns anos. Porém, com relação aos meus filhos, nada mudou. Sempre fui um pai presente, mesmo sem existir um acordo formal sobre quem teria a guarda. Nem mesmo havíamos estipulado valores de pensão. Meu filhos moravam comigo e sempre arquei com 100% das despesas deles. Eles sempre visitavam a mãe quando ela estava disponível ou quando eu precisava por motivos de trabalho. Porém, nos últimos tempos, a mãe das crianças decidiu estipular valores totalmente abusivos de pensão e quer tomar a guarda do meu filho mais novo. Desde então, o caso corre com nossos advogados e, por enquanto, para vê-los, sou obrigado a acionar a Justiça. Quanto ao meu filho mais velho, ele me mandou mensagem dizendo que estava com a mãe e faltava comida por lá. Fui levar uma assistência básica, mas ao chegar lá encontrei meu filho em situação marginalizada dentro da casa da mãe. Eu o repreendi como qualquer pai que educa seu filho faria. Nada além disso. Mas que, devido aos fatos estarem na Justiça, essa torna-se mais uma alegação abusiva da outra parte. Não existe nenhum corpo delito comprovando a acusação que estão fazendo. O que existe é um interesse em fixar uma pensão abusiva que já está sendo tratada por meu advogado. Reforço que nunca deixei faltar nada para meus filhos, nem financeiramente, muito menos emocionalmente. Sou um pai presente na vida deles”.