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A separação de Gusttavo Lima e Andressa Suita trouxe à tona uma verdade: não existem famílias de margarina. Nenhum relacionamento é perfeito, mesmo o deles, que tinham a vida mais desejada do país. O rompimento trouxe muitas reflexões e a aparição repentina de Lima e Suita juntos em público também. Por que só na separação conhecemos as pessoas de verdade?
A coluna Leo Dias convidou o psicanalista e cientista comportamental Ricardo Ventura para analisar se, de fato, é após o rompimento que conhecemos o outro completamente. Segundo o especialista, todos nós temos nossos “monstros”. Além disso, é comum que “verdades” venham à tona ao término de um casamento.
Afinal, a vida a dois pode fazer com que reprimamos verdades, desejos e pensamentos. “É a chamada ‘persona social’. Adaptamos nossos desejos e vontades sociais, sexuais e ideológicas para sermos aceitos ou porque ganhamos algo em troca”, afirma.
Em sua análise, Ricardo diz ainda que muitas traições, desvios de conduta e desejos reprimidos são escondidos dentro do convívio do casal por conta da cobrança social ou porque o silêncio depende da manutenção do casamento.
Com a separação e sem essas “amarras”, é possível, segundo ele, ser, viver e enxergar as pessoas e os fatos como eles realmente são. Sem filtros. “Quando esse ‘acordo do silêncio’ se rompe, muitas ‘verdade’ vem à tona! Aquilo que me fazia calar já não existe mais. Então, por que ainda alimentar essa ‘fantasia social da família da margarina’?”