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O Big Brother Brasil 21 recebe como atrações Pocah, Projota, Rodolffo – dupla com Israel – e Karol Conká. A apresentação da rapper, no entanto, deixou dúvidas nesta terça-feira (4/5). Quem assistiu ao documentário A Vida Depois do Tombo viu que produtores e compositores não autorizaram a utilização de algumas músicas na obra. Com grandes hits barrados, Karol também não poderá cantar grandes sucessos nesta noite.
A coluna procurou a assessoria de Karol Conká e tivemos a seguinte resposta: “Ainda não há informação sobre isso [as autorizações]”. As músicas citadas no documentário são: Tombei, É o poder, Gandaia, Lalá, Boa noite, Farofei e Maracutaia.
Yasmin Arrighi, que é advogada e especialista em direito autoral, explicou sobre como funciona essa questão de liberação. “Se não for feito nenhum acordo de liberação, Karol Conká não poderá cantar nenhuma das músicas citadas no documentário. A obra é criada por mais de uma pessoa. Em Tombei, por exemplo, mesmo sendo composta por ela, temos três coautores, e todos devem liberar as composições.”
Mas se ela é quem está cantando, por que não pode utilizar a própria música? “Direito Autoral é composto pelo chamado direito autoral moral, que se refere à obra, à composição e à criação da letra. E o direito conexo, que refere-se ao fonograma, ou seja, a música gravada. O autor e compositor cria; o artista grava e interpreta a letra. É possível perceber, no caso da Karol, que todas as músicas citadas não foram compostas apenas por ela”, conclui Yasmin.
À coluna, o Tropkillaz informou que “apenas não aceitou participar do documentário e optou por vetar o uso das co-autorias [das músicas]. A Karol jamais foi proibida de cantar suas músicas, em lugar nenhum, para isso seria necessária uma ação judicial, o que nunca aconteceu, como foi falsamente retratado no documentário. Foi vetado apenas o uso no documentário”.