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Maria de Guadalupe Mendonça entrou com a ação para ser reconhecida em união estável com o Dominguinhos, após ele ter morrido, em 2013. Dessa forma, ela teria direito à herança do artista, mas o pedido foi negado porque, no decorrer do processo, veio à tona que ela tinha um outro companheiro.
O Juiz Leonardo Aigner Ribeiro determinou que a ação de união estável post mortem feita por Maria de Guadalupe não seja aceita. O processo foi instaurado contra os filhos do artista, Mauro, Wesley, Gabriel e Liv – única filha entre Dominguinhos e Maria.
Guadalupe tinha dito à Justiça que ela e Dominguinhos mantiveram uma união estável até a morte do sanfoneiro, em 2013. Por outro lado, as provas e relatos dos filhos do cantor, entre outros depoentes, comprovaram que os dois se casaram em 1980, mas se separaram em 1986. Além disso, também foi comprovado que a mulher se mantém em uma relação afetiva com Sandro Haick desde 2001, segundo a própria filha.
Embora Maria de Guadalupe tenha se mantido amiga de Dominguinhos, eles não estavam mais juntos. Foi o que disse o Juiz em sua decisão: “A farta prova produzida é mais que suficiente ao descortino da controvérsia, restando claro que o ótimo relacionamento da autora com o cantor não superava a esfera da amizade ou uma bela história profissional”. O magistrado declarou improcedente o pedido de Maria de Guadalupe.
A ex-mulher de Dominguinhos ainda foi condenada a pagar as custas e despesas processuais, bem como os honorários advocatícios, de acordo com a decisão.