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Cybelle Hermínio, última mulher de Tom Veiga, o Louro José, decidiu relatar a sua versão dos fatos sobre as acusações de agressões, que levaram à separação do casal, e de envenenamento, que teria resultado na morte do ator, neste domingo (2/5). Ela afirma que foi acuada pela família dele e que vai provar a verdade na Justiça através do processo de partilha de bens.
“Não tem pergunta difícil para quem tem a verdade consigo. Estou fazendo isso para vocês me conhecerem, saberem da minha verdade sem a influência de TV, sem sensacionalismo, sem edição”, disse ela ao abrir uma caixa de perguntas no Instagram. “Eu fui escrachada. Mas respeitei meu tempo e fiz o que achava certo. Não quis compactuar com o circo que estava acontecendo.”
Após fontes da coluna informarem que a família estaria pensando em exumar o corpo de Tom por suspeitas de envenenamento, Cybelle disse concordar com a ideia para provar sua inocência. “Pelas acusações que eu sofri, sou à favor. Vamos descobrir a verdade. Isso é importante. Eu quero saber quem me acusa, porque a família disse que nunca acusou de envenenamento”, comentou ela.
Já sobre a briga que resultou no fim do casamento, Cybelle afirmou que foi apenas uma discussão e que foi surpreendida pela decisão de Tom de querer se separar. “Ele era uma pessoa que não sabia pedir desculpas. Tinha que partir de mim. E eu ainda não estava com cabeça para conversar. Então, ele fez uma malinha e saiu de casa no sábado. Na segunda-feira, recebi uma ligação da advogada falando que o Tom queria o divórcio.”
“Fiquei assustada, comecei a chorar desesperadamente. Liguei para ele, que não atendeu. Ele respondeu que, quando voltasse para casa, não queria que eu estivesse. Me pediu um tempo e disse que ia me procurar para conversar. Eu respeitei. Ele era muito orgulhoso e sempre era eu que tinha que resolver as pequenas coisas de casal. Mas dessa vez eu quis que partisse dele, para eu me sentir importante também”, contou ela.
No entanto, Cybele negou as agressões. “É claro que todo mundo ficou perplexo com aqueles áudios. Mas ninguém se atentou a ouvir o outro lado. Só porque ele era famoso e morreu quer dizer que era verdade? Uma pessoa que foi agredida como ele falou deveria estar com o corpo marcado. Cadê as fotos?”, questiona Cybelle, que ainda postou um vídeo para mostrar que havia acabado de passar por cirurgias na época e não teria forças.
“Eu tinha condições de agredir alguém? Tirei um nódulo do seio, troquei as próteses de silicone, fiz lipoaspiração, refiz a cicatriz da minha cesárea. Não existiu agressão”, afirmou. “Um homem com recursos para contratar bons profissionais poderia ter se protegido se as agressões fossem constantes. Eu tenho vídeos e fotos de dias antes… A nossa relação era maravilhosa.”
Justiça
Cybelle diz que agora quer provar na Justiça que foi acusada injustamente. “Eu não estou lutando pela herança, estou lutando pela verdade. É esse exemplo que eu quero deixar para o meu filho. Quando alguém inventar mentiras sobre você, lute pela verdade. Eu não vou permitir que fiquem me caluniando, que eu bati, que era interesseira. Agora, eu vou até o fim. Assassina? Monstro? Agressora? Ou eu provo a verdade ou mudo meu nome.”
Segundo Cybelle, Tom não teve interesse em dar entrada no divórcio após a separação. Além disso, ele teria tido a oportunidade de anular o testamento que incluía ela, mas não quis. “Ele esteve uma semana antes de falecer no mesmo cartório onde fez o testamento. Para anular, era só ele se identificar. Não precisava de testemunhas”, contou ela, que ainda mostrou mensagens e áudios trocadas com ele poucos dias antes da morte.
“A gente era casado com separação de bens, não tinha filhos e existia um contrato pré-nupcial. O divórcio era apenas a assinatura de um papel, muito simples. Ele foi homem para caralho para me tirar de casa e mandar recado através da advogada, mas não teve coragem de falar de divórcio para mim. Porque, no fundo, ele não queria. Só foi acontecer um mês depois porque eu procurei a advogada para saber.”
Sem citar nomes, Cybelle ainda acusa a família de Tom de tê-la impedido de participar do enterro. “A orientação era de que eu deveria resolver as coisas no IML. Mas a família fez uma confusão, eu abri mão. Não era momento de brigar. No dia do velório, eu passei por situações que me senti completamente acuada, insegura de ir para São Paulo sozinha e do que mais eu poderia passar com essas pessoas.”
Cybelle ainda postou algumas mensagens que seriam de uma suposta amiga de Alessandra Veiga, a segunda mulher de Tom, afirmando que ela queria se promover às custas dele e que ela mesma teria inventado que os dois estariam reatando o casamento. “Materialista, barraqueira, ego nas alturas. Tentou emprego no Mais Você e ficou com raiva do Tom e da Ana Maria porque não conseguiu.”
“Vocês não têm noção do que fizeram comigo. Estava no fundo do poço. Precisei ficar quatro meses vivendo meu luto e restabelecendo minha cabeça, porque eu sabia que quando eu voltasse, ela ia começar a atirar chumbo. Não queria compactuar com o circo que estavam armando, de usar uma tragédia para se autopromover. Isso é feio, não é da minha índole. Quer fazer circo? Faz sozinha”, disse Cybelle sobre Alessandra.