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No meio de um processo cheio de intrigas e denúncias de violência física, psicológica e patrimonial envolvendo a apresentadora Titi Müller e o seu ex-marido, o guitarrista Tomás Bertoni, um ponto vem chamando a atenção de quem teve acesso ao inquérito: a discussão sobre a pensão alimentícia para o filho do casal, Benjamin, de 2 anos.
Filho do ex-ministro da Justiça Torquato Jardim, Tomás Bertoni sugeriu pagar R$ 1.500 por mês. No entanto, só a escola onde o menino estuda custa R$ 3.500.
Em seu perfil no Instagram, não é incomum ver Bertoni em restaurantes caros e viagens internacionais. Um dos imóveis da família é alugado em Brasília para a Embaixada dos EUA no Brasil.
Vale lembrar que, em setembro de 2022, por meio de uma liminar, Tomás Bertoni conseguiu que Titi fosse proibida de falar seu nome e de sua família. E tentou cobrar de Titi, por 14 vezes, uma multa de R$ 40 mil, totalizando quase 600 mil reais, para cada vez que ela desrespeitasse a decisão. A liminar só caiu há duas semanas, por decisão do juiz Fernando José Cúnico.
Titi Müller e Tomás Bertoni se divorciaram em agosto de 2021, após dois anos de casamento e, em março deste ano, o Ministério Público de São Paulo apresentou denúncia de violência psicológica, com provas documentais e testemunhais. O inquérito segue em tramitação pela Justiça de SP.
Ex de Titi Müller se manifesta
A defesa de Tomás Bertoni procurou a coluna LeoDias e se manifestou em nota após nossa reportagem noticiar detalhes do processo que envolve o músico e Titi Müller, especialmente a discussão sobre a pensão alimentícia do filho que têm juntos, Benjamin, de 2 anos.
A defesa de Bertoni diz que a proposta de pensão no valor de R$ 1,5 mil foi feita durante a mediação do divórcio, para o período da pandemia, quando o músico estava impedido de fazer shows e com pouca renda. A proposta seria para um período de 18 meses e, após o fim da pandemia, o valor seria reajustado.
Segundo a nota, na época da negociação, o filho do casal não frequentava escola e não tinha os custos que viria a ter após a pandemia. Além disso, a negociação envolveu a transferência de um terreno do casal para Titi Müller, segundo a defesa de Bertoni, que enfatizou que o músico divide amplamente a convivência com o filho e arca com os custos incorridos durante o tempo que usufrui com ele.
A nota também aborda as acusações de violência física, patrimonial e psicológica contra Bertoni, que, segundo a defesa, foram descartadas tanto pela Delegacia da Mulher quanto pelo Ministério Público. O comunicado nega que a violência psicológica tenha ocorrido e diz que, para caracterização de dano emocional, é necessária a realização de perícia, o que ainda não ocorreu.
A negociação citada na reportagem faz parte de um inquérito que investiga a advogada que atuou como mediadora de divórcio consensual de Tomás Bertoni e Titi Müller, de acordo com a nota: “A advogada é suspeita de manipular informações contra Bertoni e instruí-lo propositadamente de forma a prejudicá-lo. Após o divórcio, a advogada passou a atuar e atua até hoje a favor de Titi Müller em ações contra Tomás Bertoni. São claras as violações a padrões éticos e legais mínimos”.
Por fim, a defesa de Bertoni diz que a multa fixada pela Justiça a Titi Müller por descumprimento de ordem judicial era de R$ 5 mil. “A influenciadora digital estava impedida pela Justiça de ofender Tomás Bertoni e sua família em manifestações públicas e, em especial, comunicações privadas”, finaliza a nota.
Leia a nota na íntegra:
_”- A proposta para que a pensão fosse no valor de R$ 1500 aconteceu em negociação da mediação do divórcio e se referia ao período da pandemia do Coronavírus. Na época, o músico estava impedido de fazer shows, portanto, com pouca renda. Era uma proposta sobre um período de 18 meses. Após esse tempo, com o fim da pandemia, o valor seria reajustado.
Na época, o filho do casal não frequentava escola e não tinha os custos que viria a ter após o período da pandemia. A negociação realizada à época envolveu, ainda, a transferência de um terreno do casal que passou a ser apenas de Titi Müller. Tomás Bertoni divide amplamente a convivência do filho e arca com os custos incorridos no tempo que usufrui com o filho.
– Tomás Bertoni não responde a nenhum processo sobre violência física ou patrimonial. Essas acusações foram descartadas tanto pela Delegacia da Mulher quanto pelo Ministério Público. Quanto à acusação de violência psicológica, Bertoni nega que ela tenha ocorrido. O próprio Ministério Público apontou que, para que haja caracterização de dano emocional, é necessária a realização de perícia, o que ainda não ocorreu.
– A negociação citada na matéria faz parte de um inquérito que investiga a advogada, que atuou como mediadora de divórcio consensual de Tomás Bertoni com a sua ex-mulher Titi Müller. A advogada é suspeita de manipular informações contra Bertoni e instruí-lo propositadamente de forma a prejudicá-lo. Após o divórcio, a advogada passou a atuar e atua até hoje a favor de Titi Müller em ações contra Tomás Bertoni. São claras as violações a padrões éticos e legais mínimos.
– A multa fixada pelo juízo a Titi Müller por descumprimento de ordem judicial era de R$ 5 mil, e não R$ 40 mil, como é dito na matéria. A influenciadora digital estava impedida pela Justiça de ofender Tomás Bertoni e sua família em manifestações públicas e, em especial, comunicações privadas.“_