Ex-funcionário de Matuê aplica golpe de R$ 200 mil em firma de eventos
Matuê, que desconhecia totalmente a negociação feita pelo ex-funcionário, se dispôs a reduzir o cachê e realizar o show na data do evento
atualizado
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Matuê teve o nome envolvido em um processo, após um homem identificado como Felipe Gerardi Guarise aplicar golpe em uma empresa de produção de eventos ao se passar por empresário do rapper e fechar um falso show. A coluna LeoDias teve acesso ao Boletim de Ocorrência registrado pela vítima e revela detalhes do que aconteceu.
De acordo com informações obtidas pela coluna, se passando ainda por empresário do artista, Felipe Gerardi (que já teve relação profissional com o cantor no passado) fechou um contrato no valor de R$ 200 mil com uma produtora de eventos, referente a contratação do show de Matuê na festividade de Réveillon Barra de São Miguel, que aconteceu no dia 28 de dezembro.
A poucos dias da data combinada para a apresentação, a empresa entrou em contato com Matuê para confirmar sua participação no show, porém foi surpreendida com a informação de que Felipe, o suposto empresário que fechou o acordo, não trabalhava mais para o cantor e a apresentação não estava em sua agenda.
A fim de minimizar prejuízos à imagem da vítima, Matuê, que desconhecia totalmente a negociação feita por Felipe, se dispôs a reduzir o cachê para R$ 140 mil e assim realizar o show na data informada ao público. A empresa contratante tenta reaver na justiça o valor pago ao falso representante.
Segundo o depoimento da vítima, registrado no Boletim de Ocorrência, Felipe era conhecido como representante do artista há mais de ano, inclusive já tendo firmado contratos anteriores com sua intermediação que foram cumpridos a contento.
“Tem conhecimento que Felipe continua se apresentando como representante do artista, inclusive em suas redes sociais, conforme fotografias que junta e por esta razão induziu outras empresas ao erro”, diz a vítima.
Ainda de acordo com o B.O, a vítima relata que há conversas gravadas que provam que Felipe segue se passando por empresário do rapper para recolher pagamentos.
“Em contato com Felipe este se nega a devolver o dinheiro da contratação, afirmando já ter feito uso e justificando, falsamente, que o show não ocorreria pois o artista estava insatisfeito com aspectos técnicos do evento”, afirmou a vítima em depoimento registrado no boletim da polícia.
Matuê entrou em contato com a coluna nesta terça-feira (31/1) e explicou qual era a relação profissional que tinha com o suposto golpista. “Felipe era encarregado de gravar vídeos meus para a rede social. Sempre trabalhou direitinho, mas a gente deixou de trabalhar juntos antes da pandemia por falta de demanda. Já faz uns três anos [que não trabalhamos juntos]. Eu sempre fui o meu próprio empresário”, disse o cantor.
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