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O jeito espontâneo é a marca registrada de Célia Pinho. A repórter da Record TV no Pará começou a carreira no jornalismo em 1988 ainda no SBT. Próxima de tantas outras referências da profissão na época, ela atualmente é a personagem mais querida na TV da região norte e também nas redes sociais, pois sempre viraliza na internet.
Assim como qualquer pessoa que está começando a profissão, Célia confessa que aprendeu o jornalismo no dia a dia. “Não sabia nada, só teoria. A prática foi na massa mesmo, aprendendo na rua. Naquela época a universidade não era como agora, cheia de estúdio, com todas essas facilidades. Era tudo no improviso na universidade. Então o início foi na marra mesmo”, revela a jornalista.
A repórter da Record TV em Belém o tempo todo recebe o carinho do público nas ruas. Sempre alegre e divertida, Célia conta que a reação é a melhor possível. “Eu vou na rua porque eu ando a pé, eu ando de ônibus, eu ando de Uber, de bicicleta, o que der. Então, o que eu passo na rua sempre o pessoal me grita. Sabe aquela coisa que parece de vila? Então é mais ou menos isso. É super legal essa aproximação das pessoas. Inclusive nessa época de pandemia eu sofri porque as pessoas queriam me abraçar. Eu adoro estar com esse pessoal. A gente nem sabe da responsabilidade que a gente tem. Porque tanta gente que fica rindo só das besteiras que a gente faz. Rindo só do nosso sorriso. Eu já tirei tanta gente da tristeza. Eu adoro”, contou.
O retorno do público por conta das brincadeira de Célia na TV é imediato. Sempre inusitada no ao vivo, a repórter acredita que nunca passou por nenhum constrangimento. As parcerias entre os colegas de trabalho também colaboram com esse sucesso. Marcos Pimenta, apresentador do Balanço Geral Pará é um dos profissionais que Pinho destaca. “Pimenta que é colega de programa sempre brinca comigo. As pessoas ligam lá na redação pra brigar com ele, pra ele não fazer isso comigo. As pessoas sabem que eu sou legal”, brincou Célia.
Célia é uma repórter nada tradicional, o que pra ela torna o diferencial. A jornalista lembra do tempo em que trabalhava na afiliada da Band e que se divertia por ser ela mesma. “Na década de 1990 eu apresentava um programa na época era Band, um formato que nos permitia sermos nós mesmo. Eu lembro que na época enquanto todo mundo era engessado, a gente conversava mesmo com o telespectador. O que se vê atualmente são muitos colegas tirando o gesso e sendo um pouco, digamos assim, mais natural. Então por quê não sermos nós mesmos”, destacou.
A jornalista de Belém não se vê fazendo outra coisa a não ser o jornalismo. Entretanto a internet pode ser um novo passo para a comunicadora. “Eu já meti minha papelada no INSS para me aposentar. Mas eu não sei fazer outra coisa não. Sei lá o que vou fazer. Eu sou jornalista. Estão metendo corda pra fazer alguma coisa no Youtube. São projetos que talvez eu sente com a galera mais jovem que entende mais do que eu e bora em frente. Jornalismo na veia, sangue no olho. Adoro”, finalizou.