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Após a coluna noticiar que uma ex-empregada doméstica de Milena Bemfica, ex de Jean Fernandes, que foi goleiro do São Paulo Futebol Clube, processou-a por danos morais, ela entrou em contato com este colunista e negou todas as acusações feitas.
No processo, a reclamante pede o montante de R$ 118.945,75 para Bemfica, acusando-a de não ter lhe assistido todos os direitos trabalhistas como aviso prévio, décimo terceiro salário, férias vencidas, FGTS e horas extras.
Segundo Milena, que é candidata a vereadora em Salvador (BA), o responsável pelo pagamento da folha de salário de seus funcionários era o seu ex esposo. “Era eu quem assinava a carteira dela, mas era o Jean quem pagava. Todos os comprovantes eram no nome dele, inclusive. Às vezes, ele atrasa o salário, mas nunca deixou de pagar. Inclusive, por várias vezes ele emprestou valores altos a ela e abatia em seu serviço ou do salário”, disse.
Milena revelou que não tinha ciência de que estava sendo processada na Justiça do Trabalho de São Paulo até que o assunto fosse estampado na coluna. “Eu não sabia disso até vocês publicarem. Mas os meus advogados já estão cientes, agora. Quem tem que provar que Jean não a pagou é ela. Quero que ela tire o extrato dos anos de 2018 e 2019 da conta e prove na carteira que era babá. E quero que ela comprove todas as acusações de abuso”, afirmou.
“Jean era o gestor do lar, eu era sustentada por ele. Foi o meu ex quem me colocava pra assinar a carteira, mas quem pagava era ele. O Jean sempre teve contato com a Márcia esse tempo todo. Se há alguém responsável por algum erro, esse alguém é ele e não eu“, completou.
Plano de opositores
Uma das acusações mais graves que a filiada ao PSDB enfrenta é a de que proibia seus empregados domésticos de utilizar a mesa de sua casa para realizar as refeições diárias. “Essa história é uma grande mentira. Ela [Márcia] sempre teve acesso livre à minha casa, nunca a proibi de nada. Ela não era de comer muito. Eu insistia para ela almoçar, mas Márcia alegava que não sentia fome e que preferia não tirar o horário de almoço para sair mais cedo do trabalho”, rebateu.
A ex patroa de Matias afirma ainda que havia registrado a colaboradora como doméstica e não para cuidar de suas filhas. “Ela trabalhou comigo mais ou menos um ano e meio, como doméstica e não como babá”, garantiu.
Milena terminou a entrevista afirmando crer que exista alguma ação da oposição política por trás disso e que deixará tudo nas mãos de sua equipe jurídica. “Isso tudo é tão baixo. Uma pessoa que sofreu abuso e foi lesado vai aparecer depois de um ano? Ou melhor 3 dias da eleição? Isso tudo pra mim não passa de um golpe muito baixo. Não caí por coisa pior, não vai ser agora que irei cair. Vamos em frente”, finalizou.