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Justin Bieber arrastou uma multidão para o Rock in Rio e fez um show cheio de nostalgia e hits no palco Mundo do festival. Mas os fãs que não conseguiram ver a performance ao vivo do cantor, terão que enfrentar mais uma longa espera para realizar esse sonho. O astro do pop cancelou shows no Brasil, Chile e Argentina que aconteceriam após o festival. Os shows eram da Justice World Tour na América Latina, inclusive as aguardadas apresentações em São Paulo, nos dias 14 e 15 de setembro.
A decisão de Justin abalou os fãs, como justificativa, Justin disse que precisa descansar e priorizar sua saúde física e mental. Em 2022, Bieber recebeu o diagnóstico da Síndrome de Ramsay-Hunt, uma síndrome rara causada pelo varicela-zóster, que pode levar a complicações como a paralisia facial. Como a saúde mental está ligada com a física, há fortes indícios de que o estresse e a ansiedade podem enfraquecer nosso sistema imunológico e fazer com que esse vírus ganhe força e se manifeste.
Com diagnóstico de depressão, não é a primeira vez que o dono dos hits Baby e Sorry, enfrenta problemas nessa área. Em 2020, Bieber já havia revelado no documentário Justin Bieber: Next Chapter, que teve pensamentos suicidas na adolescência em função de um quadro de depressão – desencadeado pela pressão da fama e pelo bullying.
O que o diagnóstico de Bieber nos ensina sobre saúde mental
O cancelamento dos shows reacendeu a discussão de falarmos sobre os cuidados com a saúde mental. A terapeuta Clau Magalhães, conhecida por atender vários famosos brasileiros, falou sobre o caso. “O diagnóstico do Justin nos ensina que a depressão pode atingir pessoas independentemente da profissão, da visibilidade, do status, da classe social, das condições financeiras… Independentemente da pessoa ser uma pessoa pública ou não, a depressão é uma doença que não escolhe aonde ela vai chegar e ficar”, informa.
Coincidentemente, os eventos envolvendo Justin Bieber ocorreram no mês de setembro, mês que ocorre a campanha “Setembro Amarelo” e em que uma série de ações comandas pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) discutem a importância de se investir em saúde mental como forma de prevenção ao suicídio – a quarta principal causa de morte na faixa etária de 15 a 29 anos.
Clau Magalhães fala da importância da campanha, mas ressalta que devemos colocar esse assunto em pauta em todos os outros meses. “É de extrema importância essa campanha para a gente trazer consciência do que é depressão. Depressão não é besteira, frescura e nem falta de Deus, é uma doença. É importante que a gente fale bastante sobre o tema nesse mês, mas que a gente fale também o ano inteiro. E não só falar, mas estar atento ao seu redor. Tem pessoas perto de nós que estão sofrendo, precisando de ajuda e por estarmos ali focados na nossa correria, sequer percebemos”, alerta.
Para cuidar da saúde mental, Clau Magalhães recomenda investir em autoconhecimento e principalmente na psicoterapia. “O autoconhecimento é essencial para a gente trabalhar nossas dores, principalmente as dores da infância. Muitos casos de depressão que eu percebo e tenho contato, estão relacionados com as dores infantis. Não podemos esquecer também de cuidar da gente, fazer exercícios para manutenção hormonal, os chamados hormônios da alegria, e estar sempre conectado consigo”, recomenda.
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