Especialista analisa motivos que levam jogadores a trair esposas
Coluna LeoDias conversou com a psicóloga Deise Cristina Gomes sobre os recentes casos de traição de Antony e Jô
atualizado
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A semana foi agitada no meio futebolístico após a coluna LeoDias revelar os casos de traição de Antony, jogador da Seleção Brasileira e do clube holandês Ajax, e Jô, atacante que recentemente rescindiu seu contrato com o Corinthians. Para entender um pouco mais sobre os motivos que fazem casos como esses serem tão comuns, a coluna conversou com a psicóloga forense Deise Cristina Gomes.
Poder aquisitivo, fama e propensão à infidelidade
Segundo a especialista, não há uma regra definida para a traição, mas há certos padrões que costumam se repetir. Gomes detalha que pessoas com maior poder aquisitivo e fama acabam traindo mais: “Em se tratando de traição, não existe uma regra. Mas geralmente, pessoas em posição de poder, em ascensão social e financeira, têm uma maior propensão a trair. Claro que pessoas menos favorecidas traem também, é bom deixar claro. E também que nem todos homens com dinheiro traem. Não existe uma regra (…) O poder aumenta a confiança e a autoestima de uma pessoa, o que faz com que ela aja de forma mais extrovertida e assertiva”.
“Sabe-se que pessoas em ascensão financeira e social, como os jogadores de futebol, marcam presença em muitos eventos, têm convites para lugares diferentes, altas festas e são muito paparicados por todos. Sendo assim, eles possuem mais probabilidade de estabelecer contato visual direto, e mostrar-se como potenciais amantes por serem interessantes do ponto de vista financeiro”, detalhou.
Falsa percepção que parceiras aceitarão traição e repetição de comportamentos
Outro ponto que a especialista também aborda é a percepção de que pessoas públicas aceitarão as traições. A psicóloga explica que muitas vezes pessoas que traem elaboram narrativas de que foi um caso isolado, sem chances de ocorrer novamente. Por outro lado, as esposas acabam, em certas ocasiões, aceitando as traições com medo de perder o que foi conquistado: “É comum, porque na maioria das vezes, eles dizem que foi só um passatempo. As esposas, com medo de perder o que já conseguiram, aceitam ou fazem vistas grossas”.
Deise também aborda a questão da reincidência nos casos de traição, o que, por muitas vezes, acaba criando um círculo vicioso de comportamento tóxico: “Depende do perfil de cada homem. Na maioria das vezes, isso se torna natural pois ele acha que a parceira sempre vai perdoar. Ele mantém a esposa em casa e continua com as amantes na rua e vira um looping: trai nega e pede perdão. A esposa o perdoa e logo depois ele começa de novo. É um círculo vicioso”.
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