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Após o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmar nesta quinta-feira (21/1) que o Carnaval deste ano, que seria realizado no mês de julho, foi cancelado, a coluna descobriu que várias agremiações já paralisam as confecções e fazem demissão em massa dos empregados.
Até mesmo a Beija-Flor de Nilópolis e a Grande Rio — das mais ricas agremiações do Rio — já demitiram a sua equipe na tarde de hoje.
A Salgueiro anunciou que irá emitir as cartas de demissão nesta sexta-feira (22/1). Todos os barracões serão fechados.
Por mais que as escolas neguem as demissões, não há sentido em manter uma estrutura até o ano de 2022 sem o recebimento de verba para os desfiles anuais. Esta é a grande questão. Cada escola tem na folha de pagamento entre 500 e 600 funcionários e colaboradores.
Em setembro de 2020, a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) e os presidentes das agremiações informaram que não iriam realizar o tradicional em fevereiro de 2021. Sendo assim, o mês de julho fora escolhido para a celebração, porém Paes jogou um balde de agua fria nos foliões ao confirmar que nada seria feito.
“Parece sem qualquer sentido imaginar a essa altura que teremos condições de realizar o Carnaval em julho. O evento exige uma grande preparação dos órgãos públicos e das escolas de samba”, disse ele em sua conta oficial no Twitter.