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Com mais de três milhões de ouvintes mensais no Spotify, PK vê a carreira solo, que começou em 2019, seguir em um crescente sucesso. A coluna Leo Dias bateu um papo com o artista, que relembrou o início da caminhada, falou sobre seu novo momento musical e mais. Confira!
Hoje, como você definiria seu som?
É bem difícil de definir. Gosto de misturar os elementos dos gêneros, não vem um nome específico na minha cabeça para isso, mas minha base é o rap e o funk. Isso nunca se perde nas minhas músicas, seja na maneira de compor ou dos instrumentais. Eu gosto de música, uso disso para testar todos os gêneros, usar todo tipo de letra e batida, vivo procurando coisas novas em que posso cada vez evoluir mais como artista e ser humano.
Como a música entrou na sua vida?
Entrei a partir das batalhas de MCs. A partir daí, comecei a viver e respirar música 24 horas por dia. Correndo atrás dos meus sonhos e tendo muito apoio da minha família consegui alcançar muitos objetivos. Hoje, tenho muito a agradecer a música e a todos a minha volta.
Você produz e compõe todas as suas faixas? Como é esse processo criativo?
Da produção não todas, mas estou sempre ali do lado, guiando junto. Aprendi a usar um pouco o material de produção e deixo todas as músicas com a minha essência. Sempre dou palpite e bato com meus colegas até acharmos um consenso em que a música fique da forma como imaginei. Composição, 99% são minhas, menos as que chegam para eu fazer participação no som de algum artista, que algumas vezes já chegam prontas.
Você também é conhecido por inovar nas suas estratégias lançamento. Como se dá esse processo? Você pensa em tudo sozinho?
Tenho uma equipe que pensa junto comigo e fazemos todas as estratégias em conjunto, tanto no digital, na imprensa, em tudo mesmo. Estamos muito alinhados sobre o que queremos e onde queremos chegar. Minha equipe é muito importante em todo o processo, nos escutamos e o resultado é sempre muito bacana.
Na faixa Por Causa Dela, com participação de Gkay, muita gente pensou que vocês estavam vivendo um romance. Foi proposital?
Muita gente também pensou que estávamos em confinamento para o BBB. Proposital foi criar uma incógnita na cabeça de cada um, mas não necessariamente ser um casal.
Por Causa Dela foi sua primeira aposta de 2021. Como foi gravar o primeiro projeto solo já que você é o “rei” dos feats?
Foi bem tranquilo. Quando chamo alguém, na maioria dos projetos o som já está pronto. Dessa vez, só não teve tanta troca de identidades porque era somente eu cantando. Gkay entrou no papel de atriz principal no clipe. O resultado também ficou muito bacana.
O que podemos esperar do PK em 2021?
Muitos sons, meu EP de trap, que é algo que meus fãs antigos pedem muito. Muito funk também, daqueles pesados como Quando a Vontade Bater — vale apontar que ela é a música explícita mais tocada da história do Spotify Brasil.
Sem shows e com a pandemia, esses dois fatores fizeram você olhar para as plataformas de streaming de uma maneira diferente?
Sempre olhei bastante para as plataformas, elas foram um gás além da rua, é como se fossem os CDs da nossa geração, algo importante tanto em reconhecimento quanto financeiramente. Além disso, a internet em si deu uma grande visibilidade a grandes artistas independentes que, nos anos 90, por exemplo, não seria possível. A internet impulsiona o artista e as plataformas nos ajudam a disseminar ainda mais nosso som.