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Em carta aberta, Amaury questiona Karina por não poder ver Enrico

Empresário contou que processo de reconhecimento de paternidade de Enrico foi deixado de lado em meio a uma crise no casamento

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karina bacchi e amaury
1 de 1 karina bacchi e amaury - Foto: Youtube/Reprodução

Nesta quarta-feira (17/8), Amaury Nunes divulgou uma extensa carta aberta sobre o fim de seu relacionamento com Karina Bacchi e, principalmente, sobre a distância de Enrico por decisão da atriz e influenciadora digital desde a separação. O empresário reflete sobre o momento em que se conheceram, a importância da criança em sua vida e lamenta por Karina por não deixá-lo ver o filho, já que, apesar dele não ser registrado como pai, publicamente ela o reconheceu como tal e os dois chegaram a iniciar um processo de reconhecimento de paternidade, mas que foi deixado de lado em meio a uma crise no casamento antes da separação definitiva.

Amaury Nunes começa a carta destacando as qualidades de Karina Bacchi como mãe e relembra que os dois se conheceram justamente em meio ao nascimento de Enrico. “Hoje completam quatro meses que eu não vejo o meu filho”, escreveu ele. “Uma das principais virtudes que eu vi na minha ex-mulher era de ser uma boa mãe, aliás uma mãe incrível, dedicada, presente, batalhadora, corajosa…”, pontua e continua: “Nos conhecemos pessoalmente em Miami, no dia 28/08/2017, 20 dias após o nascimento de Enrico. Ali, rapidamente eu senti que não só ela, mas principalmente ele, precisavam de mim”.

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Karina Bacchi
Karina Bacchi, Amaury Nunes e Enrico
Karina Bacchi e Amaury Nunes
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Karina Bacchi e Amaury Nunes (Reprodução: Instagram)
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Karina Bacchi e Amaury Nunes

O empresário falou sobre o quão rápida as coisas evoluíram entre eles e observou que passou a desempenhar o papel de pai de Enrico de forma natural. “Num final de semana eu estava solteiro na praia em Miami jogando futevôlei com meus amigos, já no outro estava trocando fraldas e esquentando mamadeira de madrugada”, relembrou. “Nestes quase cinco anos, a gente sempre dividiu praticamente tudo, principalmente em relação ao nosso filho, as contas, as responsabilidades, os compromissos, quando eu tinha que viajar a trabalho ela ficava com ele, quando ela precisava viajar, eu ficava com ele”, observou.

Como revelado recentemente pela coluna LeoDias, Enrico não chegou a ser registrado como filho de Amaury Nunes. No entanto, publicamente Karina sempre o citou como pai. Na carta aberta, o empresário explicou que o processo de reconhecimento da paternidade chegou a ser iniciado, mas que foi deixado de lado em meio a uma crise na relação dos dois. 

“Enfrentamos alguns obstáculos, como a pandemia e uma crise em nosso relacionamento”, contou. “Depois de algumas semanas, eu voltei pra São Paulo para pegar o restante das minhas malas e assinar o divórcio. Conversamos e decidimos tentar retomar nossa relação. Naquele momento, ela estava com dois documentos para que eu assinasse, um era o divórcio (que decidimos não assinar por hora) e o outro era a desistência do processo de paternidade do nosso filho”, seguiu.

“Aceitei assinar aquele documento, até porque nunca achei que um simples papel poderia definir uma relação tão pura e tão bonita como a minha e do meu filho”, acrescentou.

Amaury destacou que não há nada que o impeça legalmente de ver Enrico. “Não há nenhum outro processo em que a Justiça me proíba de ver o meu filho por nenhum motivo específico”, escreveu. “E agora, há quatro meses tento entender o porquê desta atitude dela, de não me deixar mais ao menos conviver ou conversar com nosso filho. Gostaria de deixar claro que a minha intenção NUNCA foi e nunca seria tirá-lo dela”, acrescentou.

Leia a carta na íntegra

17 de agosto de 2022. Hoje completam quatro meses que eu não vejo o meu filho.

Logo no início da nossa relação, uma das principais virtudes que eu vi na minha ex-mulher era de ser uma boa mãe, aliás uma mãe incrível, dedicada, presente, batalhadora, corajosa… enfim, eu admirei bastante isso nela, e esse foi um dos principais motivos que me fizeram abraçar de coração aquela família, naquele momento tão especial, com um filhinho recém-nascido.

Nós nos conhecemos pessoalmente em Miami, no dia 28/08/2017, 20 dias após o nascimento dele.

Ali, rapidamente eu senti que não só ela, mas, principalmente ele, precisavam de mim. Acredito que Deus me colocou naquele país, naquela cidade, naquele exato momento, para que eu pudesse estar ali para eles.

Em pouco tempo, a gente decidiu que eu ia me mudar para São Paulo com eles, longe da minha família, longe do meu trabalho…

Foi bem assim, num final de semana eu estava solteiro na praia em Miami jogando futevôlei com meus amigos, já no outro eu estava trocando fraldas e esquentando mamadeira de madrugada, fazendo o papel de marido e pai de filho recém-nascido e me sentindo extremamente feliz.

A primeira palavra que ele aprendeu foi mamãe, a segunda foi papai.

Nestes quase cinco anos, a gente sempre dividiu praticamente tudo, principalmente em relação ao nosso filho, as contas, as responsabilidades, os compromissos, quando eu tinha que viajar a trabalho ela ficava com ele, quando ela precisava viajar, eu ficava com ele, e quando dava íamos os três juntos… 

Na semana de adaptação na escolinha, já com dois aninhos, eu ia um dia, ela ia outro, um dia eu levava pro judô, outro ela levava para natação… Enquanto ela trabalhava, eu brincava com ele, enquanto eu trabalhava, ela brincava com ele… Qualquer consulta do médico que ele tinha, nós íamos juntos, todas as refeições do dia nós sempre nos esforçávamos para fazer os três juntos, foi sempre assim desde os 20 dias de vida dele…

Em dezembro de 2019, a gente estava gravando um reality da nossa família, que passou na RedeTV! e no YouTube, e no último episódio reunimos família e amigos, e ELA decidiu me fazer A GRANDE SURPRESA, de me conceder oficialmente a paternidade sócio afetiva do nosso filho. Um trecho da carta escrita por ela dizia: 

“… Após a sua assinatura, daremos entrada no processo de paternidade, então seremos pai e filho para sempre, afinal no coração sempre foi assim não é mesmo? desde que Deus desenhou nosso destino, com muito amor do seu filho e também de sua mamãe”.

Portanto, nós iniciamos este processo de paternidade sócio afetiva SIM, inclusive ele poderia colocar o meu nome como pai na identidade dele, que atualmente não tem nenhum nome de pai.

Porém, ao longo deste processo enfrentamos alguns obstáculos como a pandemia e uma crise em nosso relacionamento, onde chegamos a nos separar (entre março e abril de 2021) .Inclusive isto também foi noticiado publicamente. Eu fui pro Rio de Janeiro ficar com a minha família. 

Depois de algumas semanas, eu voltei pra São Paulo para pegar o restante das minhas malas e assinar o divórcio, que inclusive já estava pronto, mas quando cheguei, nós conversamos e decidimos tentar retomar a nossa relação. 

Naquele momento ELA estava com dois documentos para que eu assinasse, um era o divórcio (que nós decidimos não assinar por hora) e o outro era a DESISTÊNCIA do processo de paternidade do nosso filho. 

Ali, pra mim, foi um choque muito grande, me senti extremamente triste… Mas em uma tentativa de manter a nossa família unida e esperando que as coisas fossem melhorar ou ‘voltar ao normal’ eu aceitei assinar aquele documento, até porque NUNCA achei que um simples papel poderia definir uma relação tão pura e tão bonita como a minha e do meu filho. Afinal, como ELA mesmo disse, ‘no coração sempre foi assim, pai e filho’.

E este foi o único processo que existiu até então (processo de paternidade sócio afetiva). Não há nenhum outro processo onde a Justiça me proíba de ver o meu filho por nenhum motivo específico. 

Durante este último ano, de abril de 2021 até abril de 2022, eu acredito que, tanto eu, quanto a minha ex-mulher fizemos o nosso melhor para manter nossa família, para restaurar o amor, para entendermos tudo que estava acontecendo, todas as mudanças… Tudo dentro das nossas limitações como seres humanos falhos que somos. 

Infelizmente não conseguimos, esbarramos nos nossos limites. Então decidimos nos divorciar, sem maiores brigas, sem maiores acusações, sem nenhum problema grave… Mas obviamente cada um com seu ponto de vista. 

Claro que ficamos tristes e chateados com as nossas diferenças, principalmente de pensamentos, hábitos, atitudes, comportamento… Tudo praticamente estava divergindo e estava muito diferente de quando nos conhecemos. Até em qual igreja iríamos nós não conseguimos mais concordar.

E agora, há quatro meses tento entender o porquê desta atitude dela de não me deixar mais ao menos conviver ou conversar com nosso filho. Gostaria de deixar claro que a minha intenção NUNCA foi E nunca seria tirá-lo dela, muito pelo contrário. Como disse aqui, sempre a admirei como mãe, mas a minha intenção é que nosso filho possa crescer com uma mãe maravilhosa que ela é e também com um pai que o ama muito, simplesmente porque ELE merece. 

Sigo aqui de braços e coração abertos para retomar o convívio com ele, sem brigas, sem rancor, só com amor, e tenho certeza que ele também. Filho, te amo, sempre vou estar aqui pra você, sei que está com muitas saudades, eu também estou, espero que um dia breve possamos estar juntos de novo.

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