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A volta das gravações nos Estúdios Globo estão dando o que falar e a rede está tão preocupada com a saúde e a segurança de todos que quem está participando das filmagens diz que chega a ser chato (mas, antes chatice do que Covid-19, não é mesmo, minha gente?).
Para evitar a circulação de pessoas, a emissora cortou todos os figurantes e investiu na contratação de elenco de apoio fixo. Ou seja, são sempre as mesmas poucas pessoas que compõe as cenas ou que participam com poucas falas. Dizem que o salário de cada um é bem satisfatório.
Antes de começarem as gravações, todos foram testados, tanto com o PCR como com a sorologia e, de cinco em cinco dias, todos fazem exame PCR. Um laboratório foi montado dentro de um dos módulos do local para testagem dos funcionários.
Alguns têm que dividir o camarim, mas só um de cada vez. Quando uma pessoa sai, entra uma equipe para desinfectar todo o local antes de a próxima adentrar. As roupas usadas são colocadas dentro de sacos especiais e desinfectadas após cada uso.
Todos os atores, tanto os principais quanto os de apoio, devem ir maquiados e penteados de casa. Não há maquiadores para atender nos estúdios. Quem tiver alguma dificuldade, pode fazer uma chamada em vídeo e o maquiador ajuda a distância.
Uma cena que demoraria 20 minutos para gravar está levando mais de duas horas, pois cada take é feito separadamente: enquanto um ator fala, o outro está de máscara. Depois, eles invertem. A placa de acrílico que é colocada entre os atores também está dificultando e atrasando muito as gravações. A equipe técnica está sofrendo porque o acrílico dá muito reflexo, atrapalhando as cenas.
Um fiscal da saúde fica em todas as gravações controlando e observando cada passo dos funcionários que, além de usarem máscara, têm de ficar a um braço de distância, no mínimo, dos colegas.