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Ricardo Ventura fez uma análise completa dos dois vídeos da entrevista entre Cybelle Hermínio e Roberto Cabrini sobre o suposto envenenamento de Tom Veiga. O psicanalista reviu todas as expressões faciais e corporais dela no momento da fala e conversou com a coluna sobre sua análise.
“Ela está muito congruente com aquilo que não tem nada a ver com a morte do Tom, muito incongruente quando ela nega as agressões. Usa de afastamento verbal, faz um desvio na narrativa, vai para assuntos satélites. Ela não responde categoricamente que aquilo não aconteceu. Inventa muitas histórias paralelas com detalhes que não são importantes: ‘Ah, nessa hora ele brigou com meu filho’, depois ‘não foram uma, mais duas garrafas, mas entornei’, ‘ah não a garrafa foi para o chão, foi para a parede, ah não, a garrafa foi para cima de mim’. São detalhes superficiais e também ela não consegue ser congruente quando diz que eles não estavam se separando”, diz Ricardo Ventura.
“O Cabrini fala ‘mas você sabe que já estava separada?’, e ela fala ‘ah não, mas existia possibilidade de volta’. Ela mesma se atrapalha ali, porque ela diz que não estava morando com ele, já estavam com separação de corpos, que tinha entregado as chaves e até o código para entrar no condomínio. Mas depois ela nem foi aceita como mulher dele, a polícia já chamava ela de ex-mulher e não a mulher. Sabe, muito confuso e as expressões dela, a narrativa dela, esse jeito de responder com outras histórias ficou muito explicito como não estava congruente com a verdade. Mas ela está muito congruente com relação a morte ‘pode exumar, fazer o que quiser, eu não tenho nada a ver com isso”, completa.
O eterno Louro José morreu de forma inesperada em 1º de novembro de 2020. Depois de todo esse tempo surgiram algumas denúncias de que sua esposa, Cybelle, teria envenenado Tom. Para se defender, a mulher (ou será ex-mulher) concedeu a entrevista para Cabrini.