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A Justiça determinou, nessa quinta-feira (20/8), a extinção de recurso do deputado bolsonarista Carlos Jordy (PSL-RJ) em ação movida pelo youtuber Felipe Neto. Segundo Neto, o político tentou ligá-lo ao massacre de Suzano, publicando fake news em suas redes sociais. Tais postagens foram apagadas pelo político e não estão mais disponíveis na web.
O deputado federal já tinha perdido em primeira instância e terá de indenizar o irmão de Lucas Neto em R$ 35 mil, além de honorários, custas, correção monetária e juros. Quando questionado sobre a forma a qual o processo fora movimentado, Carlos afirmou que vai respeitar a determinação judicial.
“Ele [Felipe Neto] disse que eu o associei ao massacre, mas eu na verdade critiquei o que ele faz. Disse que era irresponsável. Felipe abriu o processo, ganhou primeiramente, eu recorri e ele ganhou novamente. Olha, eu respeito a Justiça e não ele”, declarou.
“Ele ensinava a molecada a entrar na deep web, ele é irresponsável, o público dele é infanto juvenil, né? Ele ensinava isso para floodar a web. Quando aconteceu aquele massacre dentro de uma escola em Suzano, a perícia descobriu que os dois jovens entraram na deep web para pegar informações”, disse o deputado do PSL.
A defesa de Carlos Jordy também conversou com a Coluna Leo Dias e avisou que não há nada terminado ainda. “Ainda não tive acesso ao teor do acórdão. De toda forma, iremos recorrer porque a sentença foi nula, uma vez que afastou a imunidade parlamentar sem fundamentar, sendo contrário ao que dispõe o artigo 489 do código de processo civil”, informa o advogado Guilherme Decnop. Já a assessoria do youtuber informa que Felipe Neto não se pronuncia sobre processos judiciais, somente através da Justiça, por meio de seus advogados.
